É dia de fazer um "raio-x" à Nação
Edição por Alexandra Antunes
O terceiro Governo de António Costa, de maioria absoluta socialista, enfrenta hoje o debate do estado da nação.
O primeiro-ministro chega ao primeiro debate parlamentar do estado da nação da XV Legislatura com um executivo em funções há pouco mais de três meses e meio e com o trunfo de Portugal poder registar no final deste ano o mais elevado crescimento económico da União Europeia, 6,5% de acordo com as previsões de Bruxelas.
As previsões indicam também que o défice poderá ficar abaixo dos 1,9% inscritos no Orçamento para 2022, que a dívida em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) continuará numa trajetória descendente e o próprio António Costa tem reivindicado números recorde de investimento no país.
Em paralelo, como consequência agravada pela guerra da Ucrânia, a inflação atingiu os 8,6% em junho, num ano em que os trabalhadores da administração pública tiveram um aumento de 0,9%, e os juros de Portugal a 10 anos superam atualmente os 2,3%.
Além da incerteza que caracteriza a atual conjuntura económica e financeira, o Governo foi confrontado com situações de caos nos aeroportos por causa da falta de agentes do Serviços de Estrangeiros e Fronteiras e com urgências hospitalares encerradas em fins de semana prolongados por falta de médicos. Em ambas as situações, o executivo socialista anunciou planos de contingência para atenuar os problemas até ao final do verão.
Até agora, o que tem sido dito sobre o estado da nação?
O debate inicia-se pelas 15:00 e tem a duração de 221 minutos, divididos entre abertura, debate e encerramento. A sessão começa com uma intervenção do primeiro-ministro, sujeito a perguntas dos grupos parlamentares e dos deputados únicos, seguindo-se a discussão, que é encerrada pelo Governo.
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