Se não conseguir ver esta newsletter clique aqui.

 
Image

Newsletter diária • 24 mar 2021

 
Facebook
 
Twitter
 
Instagram
 
 
 

Em estado de emergência até maio? Parece que sim

 
 

Edição por António Moura dos Santos

Infarmed, desconfinamento e a decisão de Marcelo:

  • A reunião sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, no Infarmed, decorrida ontem, deixou alguns indicadores agridoces. Se por um lado tem-se mantido a tendência de descida do número de casos por 100 mil habitantes, não só o índice de transmissibilidade tem vindo a aumentar como os comportamentos dos portugueses em relação às medidas de combate à covid-19, sobretudo nos mais jovens, têm piorado;
  • Perante tal cenário — e mesmo tendo em conta o calendário do desconfinamento —, Marcelo Rebelo de Sousa estará inclinado a, por precaução, manter o país sob estado de emergência até maio, tendo ontem dito que tal seria “muito provável”;
  • Ontem, foram vários os partidos a lamentar que o estado de emergência possa ser prolongado pela primavera dentro: André Ventura disse que o país “não aguenta” a prorrogação desse estado, João Cotrim Figueiredo considerou tal medida “excessiva”, PEV alertou para o “cansaço” da população e PCP criticou indiretamente quem quer “dificultar desconfinamento". O PAN, pelo contrário, disse acompanhar as motivações de Marcelo, tal como o PSD, que “compreende” a sua “cautela”;
  • Depois de se reunir virtualmente com Chega, Iniciativa Liberal, PAN, PEV e CDS-PP, o Presidente da República ouve hoje o PCP, BE, PSD e PS. Até ao final do dia, deverá enviar um novo projeto de decreto de renovação do estado de emergência, que será debatido pelos deputados amanhã;
  • A confirmar-se, será o 14.º estado de emergência decretado pelo chefe de Estado no atual contexto de pandemia de covid-19. O atual tem efeitos até 31 de março, iniciando-se um novo período de 15 dias a partir de 1 de abril.

Acordo foi alcançado, mas guerra entre Governo e Alfredo Casimiro mantém-se

  • O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos foi hoje ouvido na comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, sendo a situação na Groundforce um dos temas em cima da mesa;
  • Durante a audiência, o ministro acusou o presidente do Conselho de Administração da Groundforce, Alfredo Casimiro, de tentar “enganar o Estado português” ao colocar para negociação ações que se encontravam empenhadas para garantir um adiantamento;
  • Recorde-se que a situação mais sensível a afetar a empresa de “handling” prendia-se com os salários em atraso relativos a fevereiro dos 2.400 trabalhadores da empresa, que entretanto já foram pagos, com recurso às verbas recebidas da TAP no âmbito do acordo celebrado na sexta-feira com a companhia, que detém 49,9% do capital da empresa;
  • O acordo prevê também que a TAP (acionista minoritário e principal cliente) compre por cerca de sete milhões de euros os equipamentos da empresa de ‘handling’ e que a Groundforce pague 461.762 euros mensais à TAP pelo aluguer dos equipamentos que a companhia lhe comprou;
  • A empresa, porém, precisa de mais verbas para se manter em atividade, e quanto a estas ainda não há solução. Pedro Nuno Santos disse hoje que “é óbvio que a TAP tem de rever o contrato que tem com a Groundforce”, porque paga pelos seu serviços acima do preço de mercado, mas também frisou que não quer que a empresa caia, pelo que será necessário encontrar uma solução.

Em Turim, retoma a jornada até ao Qatar

  • A seleção portuguesa de futebol começa hoje a trilhar caminho para o Mundial2022, no Qatar, com uma receção ao Azerbaijão, em Turim, no primeiro de três jogos a contar para o Grupo A da qualificação europeia, tendo início às 19:45;
  • O jogo com os azeris, que inicialmente esteve marcado para o Estádio de Alvalade, em Lisboa, acabou por ser deslocado para Itália, face às restrições impostas pela pandemia de covid-19;
  • Sem o lateral Raphaël Guerreiro, que na terça-feira foi dispensado devido a lesão, Fernando Santos poderá estrear o jovem Nuno Mendes, chamado pela primeira vez à seleção AA, enquanto Anthony Lopes e José Fonte devem, presumivelmente, assumir os lugares que seriam de Rui Patrício e Pepe, também eles ausentes destes três primeiros jogos de qualificação, por problemas físicos;
 
 
A Wikipédia diz "Show me the moneyyy"
 
 

Tecnologia