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Newsletter diária • 04 set 2021

 
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Gouveia e Melo a presidente? "Daria um péssimo político"

 
 

Edição por Abílio dos Reis

"Devemos separar o que é militar do que é político". Quem o diz é o coordenador da equipa que está à frente do plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal, o vice-almirante Gouveia e Melo. O seu comentário surge numa entrevista concedida à agência Lusa, em que faz um balanço dos últimos meses do complexo processo que lidera.

Explicando que se sente "perfeitamente realizado enquanto militar", quis separar as águas quando confrontado com a possibilidade de apresentar no futuro uma candidatura à Presidência da República. Até porque na sua opinião daria um "péssimo político".

"Não sinto necessidade de dar [o meu contributo] enquanto político, primeiro porque não estou preparado para isso, acho que daria um péssimo político e também acho que devemos separar o que é militar do que é político, porque são campos de atuação completamente diferentes", indicou, rematando que não se sente "inclinado para isso".

O vice-almirante, aliás, faz questão de assinalar de pronto que os militares são mais vocacionados para a ação e são menos negociadores do que a classe política. E é precisamente por isso que aos seus olhos daria "um péssimo político".

"Falta-nos essa capacidade de negociar de forma muito aberta com todos os setores da sociedade e todos os interesses da sociedade e isso é uma coisa que os militares não estão habituados a fazer", explica.

Mas corridas a Belém à parte, a entrevista também toca noutro capítulo que marca a sua imagem desde que assumiu a coordenação da task-force: a farda militar. Recorde-se que desde o início que vem reiterando que faz questão de utilizar o camuflado porque está em guerra aberta contra o vírus. No entanto, parece que já não falta muito para vestir à civil.

"Vou despir este camuflado quando sentir que de alguma forma ganhámos a guerra, ou pelo menos não a conseguimos fazer melhor. Em princípio será quando se atingir os 85% das segundas doses", afirma, assinalando que esse marco deverá ser alcançado "por estes dias".

Mas, até lá, não quer dar "sinal de descanso".

 
 

Não se perca nos Jogos Paralímpicos

 
 

A medalha. Enquanto Portugal dormia (ou aproveitava a madrugada da reta final do verão), o canoísta Norberto Mourão, campeão europeu e vice-campeão mundial, conquistava a medalha de bronze na prova 200 metros V2 no Japão. O atleta português, no final, confessou que "foi arrancar a matar e acabar a morrer".

Felicitações. A conquista da segunda medalha para Portugal nos Jogos levou a que António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa felicitassem o feito. Já o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, pouco depois de ter assistido ao vivo à prova, considerou que se tratou de um "dia histórico" para a "canoagem e para o desporto paralímpico português".

Conheça o atleta. Para saber mais sobre o canoísta português que hoje trincou o bronze, recorde o questionário olímpico que o SAPO24 preparou, no qual pode descobrir algumas curiosidades.

Diplomas e 4.º lugar. No dia das grandes decisões dos torneios coletivos de boccia, a equipa BC1/BC2 e o par BC4 terminaram em quarto lugar, depois de terem cedido nas meias-finais e nos jogos para atribuição do bronze.

Acompanhar os Jogos. Para que não se perca nas provas, o SAPO24 apresenta o calendário das madrugadas que voltam a ser o palco dos sonhos e da superação.

 
 
Separados de fresco: Dá para rir e chorar com o divórcio
 
 

Vida

 

O episódio mais recente do podcast "Acho Que Vais Gostar Disto" teve como convidados David Cristina e Ana Garcia Martins (A Pipoca Mais Doce), autores do podcast "Separados de Fresco".