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Newsletter diária • 27 ago 2021

 
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ISIS-K. Quem é este grupo extremista no Afeganistão?

 
 

Edição por Alexandra Antunes

Depois do alerta dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália devido a "ameaças terroristas", o Pentágono confirmou ontem explosões em Cabul. Os atentados foram reivindicados pelo Estado Islâmico afegão, sendo apontado o ramo ISIS-K como o responsável pelo sucedido.

Pelo menos 95 pessoas morreram e 150 ficaram feridas no duplo atentado bombista, segundo o mais recente balanço apontado. Quem é este grupo, que está também associado a outros ataques na região?

  • O ISIS-K é o mais extremista e violento de todos os grupos militantes jihadistas no Afeganistão, tendo também presença no Paquistão.
  • Foi criado em janeiro de 2015, no auge do poder do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, antes do seu auto-proclamado califado ter sido derrotado e desmantelado por uma coligação liderada pelos EUA.
  • O ISIS-K recruta tanto jihadistas afegãos como paquistaneses, especialmente membros desertores dos talibãs afegãos.
  • Este grupo tem sido responsabilizado por algumas das piores atrocidades dos últimos anos: ataques a escolas, hospitais e até uma maternidade onde alegadamente mataram a tiro mulheres grávidas e enfermeiras.
  • O ISIS-K tem grandes diferenças com os talibãs, acusando-os de abandonar a Jihad — a guerra santa — e o campo de batalha a favor de um acordo de paz negociado com os EUA, com vista a regalias.
  • Por isso, os militantes do ISIS-K representam agora um grande desafio de segurança para o novo governo talibã, algo que a respetiva liderança partilha em comum com as agências ocidentais de inteligência.
 
 
José Couto Nogueira
 
 

Desde o final da Segunda Guerra Mundial que não havia tantos refugiados como agora. A diferença entre 1945 e 2021 é o número de muros construídos para os repelir. A solidariedade e a compaixão tornaram-se conceitos vazios. Continuar a ler

 
 
 

Não se perca nos Jogos Paralímpicos

 
 

Dois diplomas para Portugal. O nadador Marco Meneses terminou hoje na oitava posição a final dos 50 metros livres S11, dos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, melhorando o recorde nacional que tinha estabelecido na eliminatória, e garantindo o segundo diploma para Portugal.

Preparação "conturbada" devido à covid-19. A portuguesa Ana Mota Veiga e o cavalo Convicto LV terminaram hoje na 14.ª posição a prova individual de dressage grau I, que contou com 18 participantes. A cavaleira considerou que a prova "correu bem", mas lembrou que a parte final do ciclo de preparação foi "conturbada e feita com muita incerteza" devido à pandemia.

Conhecer os atletas. Para saber mais sobre alguns dos atletas em Tóquio, o SAPO24 preparou questionários, que pode ler para descobrir algumas curiosidades.

Acompanhar os Jogos. Para que não se perca nas provas, o SAPO24 apresenta o calendário das madrugadas que voltam a ser o palco dos sonhos e da superação.