Marta Temido demitiu-se. E agora?
Edição por Rita Sousa Vieira
A demissão da ministra da Saúde Marta Temido constitui a primeira baixa de ‘peso’ no XXIII Governo Constitucional, que tomou posse há exatamente cinco meses, a 30 de março.
Já aceite pelo primeiro-ministro, a demissão foi noticiada esta madrugada, mas hoje de manhã fonte próxima de António Costa disse à Lusa que a substituição da ministra da Saúde "não será rápida", adiantando que o chefe do Governo gostaria que fosse esta governante a concluir o processo de definição da nova direção executiva do Sistema Nacional de Saúde (a aprovação estava prevista para o Conselho de Ministros de 15 de setembro).
Entre os desafios imediatos, o ministério tem ainda de dar resposta à recuperação da atividade assistencial aos utentes prejudicada pela pandemia da covid-19 e materializar os cerca de 1,3 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinados a reforçar o SNS em várias áreas.
Recorde-se que, ainda esta semana, a Direção-Geral da Saúde (DGS) alertava para um "aumento da indisponibilidade dos recursos humanos" no SNS, no próximo outono-inverno, e recomendava a contratação de profissionais, a sua formação e melhoria das condições de trabalho.
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