Precisamos de medicamentos espanhóis?
Edição por Alexandra Antunes
Quando o Infarmed anunciou que o anti-hipertensor Inderal esgotou em Portugal, a grande questão entre os doentes foi a esperada: e agora?
Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento, prevê-se que esta rutura se mantenha até ao início do ano de 2023. Mas, até lá, é necessário encontrar outras opções. Afinal, este é um medicamento utilizado para o controle de hipertensão, no tratamento e prevenção do enfarte do miocárdio, da angina, arritmias cardíacas e enxaqueca.
Face a esta situação, o Infarmed recomendou aos médicos que, sempre que possível, sejam prescritas alternativas terapêuticas a este medicamento, “um anti-hipertensor pertencente à classe dos bloqueadores beta não seletivos cardíacos”.
Agora, surgiu já a confirmação de uma outra alternativa: o Infarmed autorizou, de forma excecional, a utilização do fármaco Propranolol Accord — com a mesma substância ativa que o Inderal — com rotulagem em língua espanhola.
A autorização para esta utilização de lotes rotulados em língua estrangeira “mantém a comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde” de 69%, indicou a entidade reguladora nacional.
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