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Newsletter diária • 10 jun 2021

 
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"Um erro lamentável que não devia ter acontecido". Foi assim que Lisboa partilhou dados de ativistas russos com Moscovo

 
 

Por Inês F. Alves

  • "Não podia ter acontecido". Esta é talvez a frase de maior consenso no tema que tem marcado a atualidade desde ontem à noite.
    • O que aconteceu: A Câmara de Lisboa fez chegar às autoridades russas os nomes, moradas e contactos de três manifestantes russos que, em janeiro, participaram num protesto, em frente à embaixada russa em Lisboa, pela libertação de Alexey Navalny, opositor do governo de Putin.
    • Como é que isto aconteceu? Segundo Medina, "este erro decorreu de um funcionamento burocrático dos serviços, que aplicaram nesta manifestação o que aplicam à generalidade das manifestações que acontecem no município de Lisboa". Em causa, explicou, está o previsto na Lei (Decreto-Lei n.º 406/74): uma vez rececionados os dados dos organizadores da ação, estes foram encaminhados pelos serviços técnicos da CML para a PSP/MAI e para entidade/local de realização da manifestação (no caso, embaixada de serviços consulares da Rússia).
    • Porque é que isto é feito assim? O objetivo deste procedimento é garantir que estas manifestações ocorrem com todas as condições de segurança.
    • E agora? Medina pediu desculpa em privado e em público aos visados e deu ordens na CML para serem alterados os procedimentos relativos a manifestações desta natureza.
    • O que muda? A autarquia não facultará nenhum dado relativamente a promotores de manifestações a nenhuma entidade, com exceção da polícia de segurança pública.
    • Medina vai demitir-se? Não, pedidos da posição não faltam, mas o líder da autarquia fala em "aproveitamento político evidente" e até "desesperado".

“Desenganem-se os profetas da decadência”, Portugal é um país de futuro

  • Foi com uma mensagem de esperança e uma mão cheia de desafios que Marcelo Rebelo de Sousa marcou este 10 de Junho.
  • E por onde passa esse futuro, segundo o Presidente? Por um país que investe no mar, que não desperdiça fundos europeus, que não se esquece dos seus emigrantes e sabe acolher quem vem de fora para construir um país melhor.
  • A atenção aos imigrantes, aliás, marcou este discurso de Marcelo, que lembrou a este país de emigrantes que quem vem para Portugal à procura de uma vida melhor vê-se "tantas vezes esquecido nesse mundo subterrâneo que serve à nossa vida e que fazemos de conta que não existe ou existe pouco".
  • O 10 de Junho é, diz, "o um dia apropriado para agradecer aos nossos irmãos na nacionalidade, que criam pelo mundo outros 'portugais', e para agradecer a esses outros irmãos de humanidade, que nos são tão úteis para o que queremos pronto, mas não pelas nossas mãos".

Seis óbitos, 910 novos casos e quatro concelhos que não avançam no desconfinamento

  • Estes são os números mais recentes: Portugal registou nas últimas 24 horas seis óbitos e 910 novos casos de covid-19.
  • Soube-se ontem que Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra não vão avançar para a próxima fase do desconfinamento, que se inicia a 14 de junho para o resto do país.
  • Adicionalmente, há dez concelhos em situação de alerta (+ de 120 casos/100 habitantes em regiões de alta densidade ou +240 casos/100 mil habitantes para regiões de baixa densidade): Albufeira, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé, Paredes de Coura, Santarém, Sertã, Sesimbra e Sintra.
  • Veja aqui quais são as regras para quem "estaciona" ou avança no desconfinamento.
  • Entretanto, uma nota importante: se tem mais de 43 anos pode agendar a vacina contra a covid-19 aqui. Se tem mais de 60 anos, quer tomar a vacina e não fez qualquer agendamento, saiba onde se deve dirigir aqui.
 
 
 
 

 
 

Hoje é Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Ser português é muita coisa. Continuar a ler