Como é que isto aconteceu? Segundo Medina, "este erro decorreu de um funcionamento burocrático dos serviços, que aplicaram nesta manifestação o que aplicam à generalidade das manifestações que acontecem no município de Lisboa". Em causa, explicou, está o previsto na Lei (Decreto-Lei n.º 406/74): uma vez rececionados os dados dos organizadores da ação, estes foram encaminhados pelos serviços técnicos da CML para a PSP/MAI e para entidade/local de realização da manifestação (no caso, embaixada de serviços consulares da Rússia).
Porque é que isto é feito assim? O objetivo deste procedimento é garantir que estas manifestações ocorrem com todas as condições de segurança.
O que muda? A autarquia não facultará nenhum dado relativamente a promotores de manifestações a nenhuma entidade, com exceção da polícia de segurança pública.
Medina vai demitir-se? Não, pedidos da posição não faltam, mas o líder da autarquia fala em "aproveitamento político evidente" e até "desesperado".
“Desenganem-se os profetas da decadência”, Portugal é um país de futuro
Foi com uma mensagem de esperança e uma mão cheia de desafios que Marcelo Rebelo de Sousa marcou este 10 de Junho.
E por onde passa esse futuro, segundo o Presidente? Por um país que investe no mar, que não desperdiça fundos europeus, que não se esquece dos seus emigrantes e sabe acolher quem vem de fora para construir um país melhor.
A atenção aos imigrantes, aliás, marcou este discurso de Marcelo, que lembrou a este país de emigrantes que quem vem para Portugal à procura de uma vida melhor vê-se "tantas vezes esquecido nesse mundo subterrâneo que serve à nossa vida e que fazemos de conta que não existe ou existe pouco".
O 10 de Junho é, diz, "o um dia apropriado para agradecer aos nossos irmãos na nacionalidade, que criam pelo mundo outros 'portugais', e para agradecer a esses outros irmãos de humanidade, que nos são tão úteis para o que queremos pronto, mas não pelas nossas mãos".
Seis óbitos, 910 novos casos e quatro concelhos que não avançam no desconfinamento
Soube-se ontem que Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra não vão avançar para a próxima fase do desconfinamento, que se inicia a 14 de junho para o resto do país.
Adicionalmente, há dez concelhos em situação de alerta (+ de 120 casos/100 habitantes em regiões de alta densidade ou +240 casos/100 mil habitantes para regiões de baixa densidade): Albufeira, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé, Paredes de Coura, Santarém, Sertã, Sesimbra e Sintra.
Veja aqui quais são as regras para quem "estaciona" ou avança no desconfinamento.
Entretanto, uma nota importante: se tem mais de 43 anos pode agendar a vacina contra a covid-19 aqui. Se tem mais de 60 anos, quer tomar a vacina e não fez qualquer agendamento, saiba onde se deve dirigir aqui.