Voto com hora recomendada
Edição por Rita Sousa Vieira
O Governo recomendou hoje aos eleitores que se encontram em confinamento obrigatório devido à covid-19 para votarem a 30 de janeiro entre as 18:00 e as 19:00, aconselhando os restantes cidadãos a fazê-lo entre as 08:00 e as 18:00.
O Conselho de Ministros aprovou hoje uma norma que contempla uma exceção para as pessoas em situação de confinamento obrigatório devido à covid-19 poderem sair de casa nesse dia.
A ministra da Administração Interna ressalvou que o Governo “não tem poderes para impedir as pessoas de votarem no horário que entenderem”, mas confia no civismo que os portugueses têm demonstrado.
Francisca Van Dunem disse também que o Governo não fez a recomendação para serem criados circuitos alternativos para os eleitores em isolamento votarem, explicando que “não é possível nesses espaços haver espaços diferenciados”.
A governante afirmou igualmente ser importante que “as pessoas tenham a preocupação de observar as regras de proteção”, como o uso da máscara, higienização das mãos e distanciamento social, além dos eleitores levarem uma "esferográfica individual" para votar.
Os temas quentes da campanha
- Rui Rui não excluiu que, num eventual Governo de centro-direita, a pasta da Defesa possa ser atribuída ao CDS-PP. "É uma questão de se ver, não seria a primeira vez", justificou. Por sua vez, Francisco Rodrigo dos Santos diz que o Ministério “ficaria muito bem entregue” ao seu partido.
- O regresso de Jerónimo de Sousa à campanha eleitoral está previsto apenas para a próxima quarta-feira, existindo na véspera uma avaliação da sua recuperação.
- Dois gatos e uma cadela. Os animais de estimação dos líderes partidários também participam na campanha, ainda que seja apenas via Twitter. Zé Albino, Bala e Camões foram um dos destaques desta quarta-feira.
- Os partidos à esquerda e direita do PS alertaram hoje para os riscos de uma maioria absoluta, enquanto António Costa insistiu que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lhe imporá limites, como fez Mário Soares.
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Atualidade
Falta coragem aos políticos para reformar o sistema eleitoral. Enquanto isso não acontecer, Luís Marques Mendes teme que a Assembleia da República continue a degradar-se, não porque os políticos são "uns vigaristas", mas porque a maioria "é incompetente".
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