Uma das minhas teimosias preferidas é acreditar nas pessoas. É verdade que já levei com uns tantos baldes de água fria, de água a escaldar, conspurcada, enfim, podem imaginar. Mas a teimosia mantenho-a.
O vírus meteu-nos dentro da angústia, o confinamento barrou os gestos que marcavam a nossa vida quotidiana e privou-nos de grande parte do contacto físico. Passámos a ser teletrabalhadores – queremos adotar o teletrabalho? Por outro lado, também vimos como a vida na cidade pode ganhar qualidade. É u
De vez em quando, lá oiço alguém afirmar convicto: antigamente, os Portugueses escreviam muito melhor. A afirmação vem, habitualmente, confirmada por um «só não vê quem não quer» a servir de ponto final à discussão.
Mais uns meses e temos eleições autárquicas, e os candidatos já despontam como cogumelos numa floresta húmida. Se esta floresta formos nós, dá impressão que é só um conjunto de árvores idiotas. Ou pelo menos é assim que parece nos vêem tantos candidatos, e quem os escolhe ou convida para tal.
Com Xi Jinping, a China entrou mais abertamente na fase expansionista da sua História. Não só economica e política, mas também territorial. E o próximo objectivo “natural” é a pequena ilha que já fez parte do Império do Meio e tornou-se independente em 1945.
Hoje é dia das mentiras. Imaginem alguém acordar hoje, depois de mais de dois anos de coma, e termos de lhe explicar tudo o que mudou. Ia parecer mentira.
A China quer que em Macau os jornalistas "amem" Macau e façam, por assim dizer, não o que esse "amor" lhes dita, mas o que o regime acha que favorece o sujeito amoroso.
O fim de semana trouxe-nos notícias de novos episódios de barbárie jihadista em Cabo Delgado, no extremo nordeste de Moçambique. Também de nova vaga de terrorismo de Estado no martirizado país asiático agora conhecido como Myanmar, a antiga Birmânia. As crises na Venezuela, na Líbia e na Síria, para
Em plena pandemia de coronavírus (Covid-19), políticas equivocadas planeadas por governadores e prefeitos parecem querer mais a morte do que salvar vidas.
Pergunto a origem da palavra assim, no plural, por uma simples razão: em português, temos três plurais da palavra. Como chegámos a este curioso (e útil) excesso?
As economias em geral têm uma curva que parece um iô-iô, que desce até ao limite da guita, mantêm-se em suspenso por um instante, e depois sobe por ali acima até à mão do dono. Mas não é assim com a economia argentina.
Uma criança com cancro será um adulto que enfrentará dificuldades criadas pela sociedade, mesmo que não tenha tido sequelas, mesmo que não se lembre de ter estado doente sequer.
Mais de um ano de pandemia, múltiplos confinamentos e quarentenas. Um ano diferente, mas de aprendizagem profunda. Eis 20 coisas que aprendemos com tudo isto.
Tantos queridos e preciosos amigos, companheiros em tantas jornadas felizes e amparo em ocasiões difíceis. Como podemos honrar e lembrar aqueles que, precocemente, muitas vezes sem ter havido momento para a despedida, perdemos para a Covid?
A língua é muito interessante: os acertos e até os erros. Então aquelas expressões correctas que, de vez em quando, despertam a fúria de alguém são particularmente curiosas, porque quase sempre mostram um recanto peculiar do português.
Desde que as pessoas se aperceberam que uma epidemia mortal andava à solta pelo mundo, que se procura uma solução, indo as opiniões sobre esta peste da bruxaria ao desespero.