O Governo espanhol não considera válida a resposta dada pelo chefe do executivo regional da Catalunha à pergunta sobre se declarou a independência da região, disse esta manhã o ministro da Justiça espanhol, Rafael Catalá.
O presidente do Governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, enviou hoje uma carta ao chefe do executivo espanhol, Mariano Rajoy, em que volta a propor diálogo, sem precisar se declarou ou não a independência da região, como Madrid pretendia.
O prazo dado por Madrid para que o presidente do governo catalão clarifique se declarou ou não a independência da Catalunha termina hoje às 10:00 (09:00 em Lisboa), estando dependente da resposta a suspensão da autonomia da região.
A menos de 24 horas para o fim do prazo para responder ao governo espanhol, o presidente catalão indicou que as suas próximas decisões serão baseadas nos valores da paz e da firmeza democrática perante "a baixeza do franquismo".
Pelo menos 540 empresas mudaram-se da Catalunha para outras regiões de Espanha desde o referendo de 1 de outubro, considerado ilegal, a esmagadora maioria – 533 – entre segunda-feira e quarta-feira, segundo o registo comercial espanhol.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu hoje para acabar rapidamente a "incerteza política" na Catalunha, porque pode afetar negativamente as finanças e recordou que a evolução económica de Espanha "foi uma história de êxito".
O ministro espanhol dos Assuntos Exteriores, Alfonso Dastis, disse hoje que o discurso do presidente do governo autónomo da Catalunha não foi uma declaração de independência e lembrou que o executivo espera uma resposta clara antes de atuar.
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, insistiu na quarta-feira que os Estados Unidos "apoiam uma Espanha forte e unida", aproveitando a mensagem de felicitação ao povo espanhol que celebra hoje o Dia da Festa Nacional.
O Presidente da República reafirmou hoje que a situação da Catalunha deve ser resolvida nos termos da Constituição e das leis de Espanha, e acrescentou que "há um Estado espanhol, não há vários estados espanhóis".
O diretor geral do FC Barcelona, Oscar Grau, considerou hoje que o clube deve continuar a competir na Liga espanhola, um dia depois do presidente separatista catalão, Carles Puidgemont, ter lançado a confusão sobre o futuro político da região.
Olá. Sou a pessoa que aqui escreve todas as semanas com excepção da transacta. O interregno forçado, logo durante o rescaldo de autárquicas portuguesas e independanças catalãs, deveu-se a eu ter sido abalroado por um vírus insuportável, uma daquelas gripes que fazem notícia por matar velhinhos no In
O político e ex-comissário europeu António Vitorino considerou hoje que a declaração do presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont, foi um “passo ao lado” que cria uma oportunidade de diálogo com Madrid.
“Nenhum suposto resultado desse referendo ilegal pode ser usado para legitimar qualquer decisão política e muito menos a independência da Catalunha”, diz Rajoy. Recorde aqui a intervenção do líder do executivo espanhol no Parlamento, em reação às declarações de Puidgemont, esta terça-feira no Parlam
O secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, afirmou hoje que acordou com o presidente do Governo uma reforma constitucional dentro de seis meses, quando esteja finalizada a comissão parlamentar que estuda a modificação do sistema territorial.
O Governo Português defende o respeito pela ordem constitucional espanhola e o "diálogo político responsável" entre as "relevantes" instituições deste país no quadro do Estado de Direito, visando uma solução que preserve a unidade de Espanha.
O primeiro-ministro frisou hoje que Portugal defende uma solução que respeite a Constituição de Espanha e que assegure a unidade do Estado espanhol, frisando que se trata de "um país irmão", parceiro na União Europeia e da NATO.
O porta-voz do Governo regional da Catalunha (Generalitat) disse que não é preciso esperar semanas para saber se há vontade de dialogar por parte do Estado e garantiu que serão consequentes com o compromisso de proclamar a república catalã.
A vice-presidente do Governo espanhol disse hoje que o discurso do chefe do executivo da Catalunha é "de uma pessoa que não sabe onde está, para onde vai nem com quem quer ir".
A deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua, que acompanhou no parlamento catalão a declaração de independência da Catalunha, defendeu hoje o respeito pela “vontade da maioria” dos catalães e que “a bola está do lado” do Governo de Madrid.
O Ministério dos Negócios estrangeiros da Bulgária anunciou hoje que irá retirar o cargo de cônsul honorário em Barcelona ao antigo futebolista do seu país Hristo Stoichkov, depois das suas “recentes intervenções públicas”.
O presidente do Governo catalão, Carles Puigdemont, declarou hoje no parlamento regional que assume o “mandato do povo” para que a Catalunha seja um “Estado independente”, mas propôs a suspensão dos seus efeitos para procurar o diálogo com Madrid.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apelou hoje ao presidente regional da Catalunha, Carles Puidgemont, que respeite a ordem constitucional e não faça um anúncio de independência, que dividirá a Espanha.
Espanha mantém-se à espera do anúncio do presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, que pode fazer nesta terça-feira uma declaração unilateral de independência.