Edição por Abílio dos Reis

Ainda não há Presidente eleito nos Estados Unidos da América. E não se pode dizer que houve falta de aviso quanto à eventualidade de a decisão se prolongar durante uns dias.

Os meios de comunicação norte-americanos foram alertando para a possibilidade de forma sistemática durante os dias que antecederam a Election's Day, na última terça-feira: vai demorar até sabermos quem será oficialmente o eleito. Por isso, até Biden lançou ontem um apelo: "é preciso paciência".

No entanto, enquanto se aguarda e se puxa dos galões da serenidade, há uma novidade importante a assinalar. De acordo com as projeções da CNN, o candidato democrata passou para a frente na contagem de votos na Geórgia.

• Os últimos resultados provisórios, anunciados pelos meios locais às 04:30 locais (09:30 em Lisboa) e com 99% dos votos contados, dão a Biden uma vantagem sobre Trump de apenas 917 votos, uma diferença mínima, mas significativa, porque vem inverter a margem que o Presidente tinha e que foi diminuindo progressivamente.

• Há poucas horas, a vantagem de Trump era de 1.267 votos.

• Na Geórgia estão em jogo 16 votos no Colégio Eleitoral. Uma vitória neste estado deixa Biden a um voto dos 270 que precisa para se proclamar vencedor.

• Durante a noite, Donald Trump discursou na Casa Branca, a atacar o ato eleitoral, queixando-se de alegadas irregularidades, que, contudo, não justificou com provas concretas. "Se contarem os votos legais, eu venço com facilidade", frisou.

• Todavia, três das principais estações televisivas dos EUA interromperam a transmissão do discurso de Donald Trump, citando a falta de provas nas suas alegações de fraude eleitoral para fazê-lo. Veja aqui esses momentos

No limite, estado de emergência dura "até ao fim da pandemia". Mas não com as mesmas medidas em permanência. O primeiro-ministro esteve esta manhã na Antena 1, onde falou sobre o novo estado de emergência e a forma como vai ser vivido o Natal deste ano.

• António Costa frisou a importância de haver possibilidade de ir adaptando as medidas em causa, conforme a necessidade de combate à pandemia, referindo que, no limite, o estado de emergência dura "até ao fim da pandemia", mas não sempre com as mesmas medidas, que podem ser aplicadas a dias ou fases em específico.

• Na entrevista, o primeiro-ministro foi também confrontado com críticas por o seu Governo, numa fase difícil para o SNS, não estar a recorrer à contratualização com os setores privado e social da saúde. Pode ler as respostas do líder do executivo a esta e outras questões aqui.

Parlamento vota hoje estado de emergência entre 9 e 23 de novembro

• O parlamento vai debater e votar, a partir das 16:00, o projeto de decreto do Presidente da República que declara o estado de emergência em Portugal entre 9 e 23 de novembro para permitir medidas de contenção da covid-19.

• Marcelo Rebelo de Sousa falará ao país às 20h00.

• De volta ao estado de emergência com consenso político desfeito. Recorde aqui os últimos meses.

I Liga

• O Belenenses SAD vai tentar regressar às vitórias, ao receber o Rio Ave em partida da sétima jornada da I Liga de futebol, agendada para as 20:30, no Estádio Nacional, em Oeiras.

• Depois de terem surpreendido na primeira jornada, ao vencerem em casa do Vitória de Guimarães (1-0), os 'azuis' não voltaram a ganhar nas cinco jornadas seguintes, somando duas derrotas e três empates, o que os situa no 12.º posto, com seis pontos.

• Do outro lado, apresenta-se um Rio Ave a crescer no campeonato, com os vila-condenses a surgirem no Jamor em busca da terceira vitória consecutiva, depois de terem arrancado a prova com três empates e uma derrota, encontrando-se atualmente no sétimo posto, com nove pontos, a apenas três do terceiro classificado, o Sporting de Braga.

Atualidade

Biden aumenta a vantagem, Trump volta a alegar fraude eleitoral. A América mantém-se em suspenso numas eleições onde nada ainda está ganho. Acompanhe tudo aqui

Público:

• "Eleições nos EUA: Biden apela à calma, Trump insiste que há fraude. É hoje que se desfaz o impasse?"
• "Segurança Social lança operação para tirar idosos esquecidos dos hospitais"
• "Portugal é dos que não voltam ao nível pré-crise já em 2022"
• "Vítor Aguiar e Silva [Prémio Camões]: 'Nunca tive contactos com a PIDE'"

Jornal de Notícias:

• "Testes à covid obrigatórios nas empresas e nos serviços públicos"
• "Siza Vieira e João Galamba suspeitos de corrupção e tráfico de influências"
• "Bicicletas: Produção sobe e fábricas contratam em plena pandemia"

Jornal i:

• "Entrevista a Rui Correia, professor de História, vencedor do Global Teacher Prize 2019: 'Há miúdos de 10, 11, 12 anos que não têm quem lhes diga que valem alguma coisa'"
• "Estado de emergência prevê novas restrições em concelhos de maior risco"
• "Dinamarca abate milhões de martas que podem ter nova mutação do vírus"
• "Tancos. João Paulino diz que ministro sabia da devolução"

Negócios:

• "Empresas vão poder usar apoios para pagar salários"
• "Leilão do 5G vai para os tribunais"
• "Portugal será dos últimos a recuperar da recessão"
• "Trabalhadores em isolamento podem ser requisitados para ajudar SNS"

O Jornal Económico:

•  “Plano da TAP prevê até duas mil saídas no grupo no pior cenário”

O Jogo:

• “Benfica-Rangers (3-3): Darwin apagou o fogo: Uruguaio saiu do banco, assistiu Rafa para o 2-3, fez o golo do empate e evitou mais um descalabro”
• “Leicester-Braga (4-0): A lei do mais rico”
• “Seleção: Paulinho e Pedro Neto convocados”

Record:

• “FC Porto: Conceição expulso após ‘olhar fulminante’”

A Bola:

• “Sporting: Porro resolveu problema na direita”

Veja as primeiras páginas dos jornais de hoje no SAPO24

Desporto

Premier League: Irá Jota fazer a diferença em jogo de candidatos ao título?

Duas equipas, duas ideias, um único caminho. Assim se resume o embate que opõe Manchester City e Liverpool. Chegou a hora da verdade para os dois grandes candidatos ao título inglês. Hoje analisamos o jogo grande da jornada oito da Premier League que coloca frente-a-frente Manchester City e Liverpool. De ambos os lados temos portugueses, maus momentos defensivos e uma necessidade enorme de dar um pontapé na crise e ganhar um jogo de forma mais confortável.