Os últimos resultados provisórios, atualizados esta sexta-feira pelas 14h (hora de Lisboa), dão a Biden uma vantagem sobre Trump em dois dos estados-chave onde o atual presidente tinha liderança até agora.
Na Pensilvânia, Biden tem agora mais 5.587 votos do que Trump, numa altura em que estão apurados 95% dos votos.
O estado representa 20 votos no Colégio Eleitoral. Se Biden ganhar neste estado, fica garantida a presidência.
Biden tem neste momento 253 votos eleitorais. Com os 20 da Pensilvânia, ficaria com 273. São necessários 270 para assegurar a vitória.
Na Geórgia, com 98% dos votos apurados, Biden tem mais 1.097 votos do que Trump, uma diferença mínima, mas significativa, porque vem inverter a margem que o Presidente tinha e que foi diminuindo progressivamente. Há poucas horas, a vantagem de Trump era de 1.267 votos.
Na Geórgia estão em jogo 16 votos no Colégio Eleitoral. Uma vitória neste estado deixa Biden a um voto dos 270 que precisa para se proclamar vencedor.
Com um longo passado democrata até 1960, o estado da Géorgia tem um histórico 'vermelho' desde 1996. Bill Clinton foi o último democrata a ganhar o estado (1992), quando superou George Bush (pai) em cerca de 13 mil votos — e na altura ainda a valer 13 votos no Colégio Eleitoral.
As eleições presidenciais nos EUA são decididas pelos votos no Colégio Eleitoral, constituído por 538 “grandes eleitores” ou delegados dos 50 estados norte-americanos, que são obrigados a dar o voto no candidato mais escolhido pelos cidadãos locais no ato eleitoral.
No balanço provisório da corrida aos 538 delegados (um delegado, um voto), estes são os resultados compilados pelos principais ‘media’ norte-americanos.
A contagem está ainda em aberto em três 'swing states' — Nevada, Arizona e Pensilvânia — e na Carolina do Norte e Alaska.
*Com Lusa
[Notícia atualizada às 14h14 - Incluídas as atualizações no estado da Pensilvânia]
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