
O responsável, nomeado pelos rebeldes iemenitas Huthis, que controlam a capital desde 2014, declarou num ‘post’ publicado na sua conta da rede social X que o aeroporto retomará as operações na quarta-feira, após um hiato de uma semana.
“As equipas técnicas e de engenharia concluíram os trabalhos de reabilitação da pista do aeroporto internacional de Sana e, graças a Deus, o aeroporto está agora pronto para receber voos”, afirmou Al-Shaif.
Os ataques aéreos israelitas causaram danos significativos nas principais salas de espera VIP do aeroporto e paralisaram todas as operações, ao mesmo tempo que destruíram seis aeronaves, incluindo três modelos Airbus europeus pertencentes à transportadora aérea de bandeira do Iémen, a Yemen Airways.
A Yemen Airways realizava apenas dois voos diários entre Sana e Amã, a capital da Jordânia, o único destino internacional direto a partir da capital iemenita controlada pelos rebeldes.
Na semana passada, os ataques de Israel ao aeroporto, a uma fábrica de cimento e a três centrais elétricas em Sana fizeram pelo menos três mortos e mais de 50 feridos.
Os bombardeamentos israelitas ocorreram em resposta ao míssil balístico lançado pelos Huthis a 4 de maio contra o aeroporto Ben Gurion, em Telavive, que causou danos menores e ferimentos em várias pessoas, e na sequência de ameaças de retaliação por parte do Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Os Huthis integram o chamado “eixo de resistência” liderado pelo Irão contra Israel, de que fazem parte outros grupos radicais da região, como o Hezbollah libanês e os palestinianos Hamas e Jihad Islâmica.
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