Em destaque
Afinal, qual é o plano?
Esta é a pergunta que muitos fazem , sejam patrões ou sejam empregados. Planear o futuro passa por saber o que os Estados e os grandes blocos económicos vão fazer para defender as empresas e os empregos e, na Europa, ainda não está claro qual será o caminho a seguir.
As opiniões dividem-se.
Uma opinião - ou pelo menos um processo - contestado pelo economista Ricardo Cabral que disse hoje, em entrevista à agência Lusa, que se se agravar "a situação pode pôr em causa a zona euro", considerando que os 'coronabonds' não são a solução mais segura. O professor da Universidade da Madeira alertou ainda que o ‘lay-off’ proposto pelo Estado pode ser “contraproducente”, levando à perda de rendimentos e possível contágio a toda a economia.
O comissário europeu para Orçamento, o austríaco Johannes Hahn, pediu hoje, numa entrevista publicada pela revista alemã "Der Spiegel", mais solidariedade para com o sul da Europa, mas contestou também a ideia de criar 'eurobonds' para combater a crise, dizendo mesmo que se tornou tóxica.
Apoios
2. Mais de 100 mil trabalhadores independentes pediram apoio por redução da atividade
Como será o regresso à normalidade?
O caso de Itália. País prepara levantamento "gradual e controlado" das restrições
Itália, que parece ter atingido "o planalto" da curva de propagação do novo coronavírus, prepara medidas para um levantamento "gradual e controlado" das restrições impostas, mas adverte que falta muito para um regresso à normalidade.