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Newsletter diária • 07 jul 2022

 
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Em brasa

 
 

por Inês F. Alves

  • Desde o início da semana que sabíamos que as temperaturas iam aumentar. Agora que a onda de calor chegou oficialmente, eis com o que podemos contar nos próximos dias:
    • Valores acima de 35 graus Celsius na generalidade do território, exceto em alguns locais da faixa costeira ocidental, onde os valores serão entre 30 e 35 graus;
    • No interior, em especial da região Sul, e nos vales do Tejo e Douro, as temperaturas deverão atingir valores superiores a 40 graus a partir de sexta-feira, podendo alcançar localmente os 42 graus.
    • Ocorrência de noites tropicais (mínimas acima de 20°C) em grande parte do território.
    • Atenção especial para Lisboa e Leiria, que estão hoje sob aviso laranja. Os restantes 16 distritos de Portugal continental a amarelo por causa do tempo quente, prevendo-se um agravamento para os próximos dias.
    • Mais de 50 concelhos dos distritos de Faro, Bragança, Vila Real, Guarda, Coimbra, Viseu, Castelo Branco, Santarém e Portalegre apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural.
  • E o que fazer para lidar com este calor?
    • Aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar;
    • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
    • evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11:00 e as 17:00;
    • Evitar atividades desportivas e de lazer no exterior que exijam grandes esforços físicos;
    • Escolher as horas de menor calor para viajar de carro;
    • Os doentes crónicos ou sujeitos a medicação ou dietas específicas devem seguir as recomendações do médico assistente ou do SNS24.
 
 
 
 

Contrariado

 
 
  • Mas não é só por aqui que as coisas estão em brasa. O Reino Unido vive uma crise política e o dia arrancou em contagem decrescente para o momento em que Boris Johnson ia oficializar a sua saída da liderança do Partido Conservador e, por consequência, do cargo de primeiro-ministro.
  • E assim foi. Visivelmente contrariado, acabou por admitir que "o processo de escolher um novo líder deve começar agora". O calendário da sua substituição deverá ser conhecido na próxima semana. Boris Johnson não apenas listou as conquistas do seu executivo, como justificou as razões pelas quais lutou contra este afastamento nos últimos dias, mas com mais de 40 demissões no governo em 48 horas este desfecho revelou-se inevitável.
  • A liderança de Boris Johnson foi abalada por sucessivas polémicas, a mais grave conhecida como "Partygate", o escândalo das festas semanais em Downing Street quando o país estava confinado, razão pelo qual foi sujeito a uma moção de censura em junho. Venceu, mas saiu debilitado.
  • A mais recente crise foi causada pela admissão de Johnson de que cometeu um "erro" ao nomear Chris Pincher para o Governo em fevereiro como responsável pela disciplina parlamentar. Recorde-se que Pincher se demitiu a semana passada, após ter sido acusado de ter apalpado dois homens. Esta terça-feira, e depois de alegar o contrário, Downing Street reconheceu que o primeiro-ministro tinha sido informado já em 2019 de antigas acusações contra Pincher, mas que teria esquecido o assunto.
  • No início desta semana ainda se avançou com a possibilidade de ser dissolvido o parlamento e convocadas eleições antecipadas, mas tal não seria favorável ao Partido Conservador, que detém maioria no parlamento e um mandato ainda longo pela frente. As próximas eleições legislativas no Reino Unido têm lugar em 2024.
 
 
 
 
 

 
 

Além de estar aí não tarda um documentário sobre a vida da banda, a "doninha" regressa aos palcos no dia 9 de julho, no NOS Alive. Tudo coisas que levaram à "paranóia" no Acho Que Vais Gostar Disto e motivaram um episódio extra!

 
 
Se atuar, não beba. O desastre dos Strokes no NOS Alive
 
 

Vida

 

Cabeças de cartaz do primeiro dia, os Strokes só conseguiram agradar aos mais fanáticos. Julian Casablancas, vocalista, apresentou-se demasiado ébrio para conseguir cantar uma nota em condições, ainda que tenha mostrado muita boa disposição e amor para dar.

 
 
 

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