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Newsletter diária • 06 set 2023

 
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Prigozhin, o terrorista póstumo. Zelensky, o herói em vida

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Zelensky tem tido a capacidade de manter a guerra na Ucrânia tão acesa na opinião pública, quanto está no país que preside. Desde a invasão russa em, fevereiro de 2022, que o tema Ucrânia está próximo de todos e, quase dois anos depois, ainda não se caiu na saturação e esquecimento como acontece em tantos outros conflitos. O mérito é muito do Presidente Zelensky, que tem sabido mostrar o drama tornando impossível ignorá-lo e continuar com as nossas vidas pacíficas. A força anímica do homem que ainda não tirou o camuflado, desde que começou a guerra, é reconhecida por quase todos, e por Olena Zelenska, sua mulher, que esta semana, numa entrevista à BBC, lembrou que também a família precisa de força física e emocional, reconhecendo num apelo pacifista que “isto pode ser um pouco egoísta, mas eu preciso do meu marido, não de uma figura histórica, ao meu lado”.

Se 19 meses depois do início da guerra, a Ucrânia continua a ser o tema desta newsletter, é graças a visitas, como a que fez ontem, à frente de batalha nos arredores da cidade de Bakhmut, leste do país, um dos principais pontos do confronto com as forças da Rússia. E à capacidade de levar ao seu país, em plena guerra, figuras como Antony Blinken. O principal diplomata dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, chegou a Kiev, esta quarta-feira, num gesto de apoio durante a complicada contraofensiva da Ucrânia contra as forças russas.

O chefe da diplomacia americana chega à Ucrânia no mesmo dia em que um ataque de drones russos na região de Odessa, no sul da Ucrânia, causou um morto, informou hoje o governador local, Oleg Kiper, acrescentando que foram danificadas infraestruturas portuárias e agrícolas. E um dia depois de Putin ter considerado "abominável" que "um judeu" como o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, encubra o nazismo no seu país.

Mas por outro lado, hoje também uma iniciativa da UE entregou a primeira remessa de mais de 1.000 computadores em áreas destruídas da Ucrânia. Ursula von der Leyen lembrou que a iniciativa vai fazer com que áreas “assoladas continuem ligadas” e foi possível por causa de “pessoas de toda a UE”: “Isto demonstra, mais uma vez, a nossa solidariedade para com a Ucrânia.”

Da Europa aos Estados Unidos, os aliados da Ucrânia não tornam a vida mais fácil aos aliados de Putin, mesmo aqueles que já morreram, mas cuja herança continua a perpetuar o mal. O governo do Reino Unido anunciou, hoje, que vai declarar o Grupo Wagner uma organização terrorista, o que significa que será ilegal ser membro ou apoiar o grupo, noticiou a emissora pública britânica BBC. Também o Tribunal Geral da União Europeia confirmou hoje as sanções impostas a um oligarca russo e à sua mulher, no âmbito das medidas restritivas em retaliação à ofensiva lançada por Moscovo contra a Ucrânia. E como não há duas sem três, também a Casa Branca advertiu hoje a Coreia do Norte de que "pagará o preço" por qualquer fornecimento de armas à Rússia para apoiar a sua guerra na Ucrânia.

Houvesse mais líderes como Zelensky nos países em guerra e os povos que as suportam seriam seguramente menos esquecidos e mais ajudados.

*Com Lusa

 
 
 
 

 
 

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