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Newsletter diária • 05 jul 2021

 
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Seis meses depois, o que fica para contar da Europa portuguesa?

 
 

Edição por António Moura dos Santos

A passagem de pasta foi feita a 30 de junho, mas o balanço ocorre apenas hoje. Terminada a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, há que prestar contas sobre os sucessos e os fracassos deste semestre. É o que farão o primeiro-ministro, António Costa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, às 15:30.

Intitulada “Balanço da presidência portuguesa do Conselho da UE”, a cerimónia decorre no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com mensagens vídeo dos presidentes do Parlamento Europeu, David Sassoli, do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

No rol de conquistas, saltam à memória a aprovação do orçamento da UE para 2021-2027, o consenso negociado quanto à emissão de dívida conjunta para financiar os Planos de Recuperação e Resiliência ou a aprovação em tempo recorde do “certificado digital covid-19”. A criação de uma Lei do Clima, a aceleração do esforço de vacinação ou a lançamento das fundações do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, coroado com a Cimeira Social do Porto, em maio, também são vitórias para Costa e companhia.

No campo oposto, os PRR ainda não foram apresentados por todos os estados-membros, pelo que a recuperação económica da União Europeia segue a meio gás. A manchar esta presidência portuguesa ficam também os gastos denunciados pelo Politico e pelo SAPO24, assim como a espinhosa questão da Polónia e da Hungria. Apesar de ter relançado os procedimentos contra os dois países devido a violações do Estado de direito na UE, a presidência portuguesa fica também marcada pela sua “neutralidade” quanto à aprovação na Hungria de uma lei considerada discriminatória quanto à comunidade LGBTQI+.

Esta que foi a quarta presidência portuguesa da UE terminou a 30 de junho, passando o testemunho à Eslovénia, à frente do Conselho da UE nos próximos seis meses.

Medina apresenta-se na Estufa Fria para um verão quente

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o socialista Fernando Medina, apresenta hoje, na Estufa Fria, a sua recandidatura à liderança do município que preside desde 2015, quando o herdou de António Costa.

Após a saída de Costa para se candidatar a secretário-geral do PS — o que, eventualmente, resultou na sua eleição para primeiro-ministro — Medina dirigiu os rumos de Lisboa e venceu as eleições de 2017.

As autárquicas deste ano — marcadas para 26 de setembro — previam-se relativamente tranquilas para o autarca socialista — pelo menos se nos guiarmos pelas sondagens —, mas as últimas semanas representaram um volte-face.

Medina tem sido alvo de contestação por causa do envio, por parte da Câmara de Lisboa, para as autoridades da Rússia, de nomes, moradas e contactos de ativistas russos que organizaram em janeiro um protesto, em frente à embaixada russa em Lisboa, pela libertação de Alexey Navalny, opositor de Vladimir Putin. Após uma auditoria interna, verificou-se que este tipo de dados foi partilhado com outros países em, pelo menos, 52 ocasiões distintas, desde 2018.

O autarca pediu "desculpas públicas" pela partilha desses dados, assumindo que foi "um erro lamentável que não podia ter acontecido", e que originou uma série de protestos e consequências, incluindo pedidos de demissão, a exoneração de um funcionário, a abertura de um inquérito pela Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e a sua ida à Assembleia da República para prestar esclarecimentos.

Afetado por este caso, Medina irá enfrentar as candidaturas de Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), João Ferreira (CDU), Bruno Horta Soares (IL), Nuno Graciano (Chega), Beatriz Gomes Dias (BE), Manuela Gonzaga (PAN) e Tiago Matos Gomes (Volt) na corrida à liderança da capital.

O evento de hoje terá "uma lotação muito limitada" devido à pandemia de covid-19, pelo que poderá ser acompanhado 'online', contando com a presença de António Costa.

 
 

Antes de enfrentarem as suas provas, os atletas portugueses têm de passar pelo Questionário Olímpico

 
 

Um ano depois do previsto, Tóquio recebe os XXXII Jogos Olímpicos de verão da Era moderna, que têm lugar de 23 de julho a 8 de agosto.

Entre repetentes e caras novas, estreias olímpicas (surf, skate ou andebol) e modalidades que já nos habituámos a ver na luta pelas medalhas, a missão portuguesa conta com 92 atletas de 17 disciplinas.

Qual a coisa mais inusitada que leva na bagagem para o Japão? Se ganhar uma medalha, a quem a vai dedicar? O que é um bom resultado olímpico para Portugal? Desafiámos alguns dos nossos atletas a responder a um Questionário Olímpico.

Acompanhe no SAPO24, a partir desta segunda-feira, os relatos de quem parte para o Japão.