"A tentativa que está a acontecer, de criar-se uma história, de uma aquisição de uma participação de 0,24%, totalmente explicitada no contexto da dificuldade de negociação na renovação da concessão, num serviço que funcionava com muitas dificuldades", afirmou Medina sobre a questão dos CTT. 

"Foi tomada uma decisão único pelo, naquela altura, Ministro das Finanças, João Leão. Se tivesse sido no meu tempo, teria sido eu exclusivamente", acrescentou o atual Ministro das Finanças.

Após ter sido questionado se deveria ir ao Parlamento, Medina afirmou que "se as pessoas lerem o que está nos documentos, torna-se desnecessária a deslocação ao Parlamento. Estou disponível a cumprir todas as minhas obrigadções como membro do Paralemento e do Governo".

"Isto é um caso simples. O PSD, Iniciativa Liberal e Chega, da direita, decidiram criar mais um caso para atingir o secretário-geral do PS e inventaram um caso. Também disseram que se comprou uma coisa sem interesse público, mas isso foi demonstrado nas declarações do primeiro-minsitro e nos documentos apresentados. Depois, dizem mais algo que é falso, que isto foi uma decisão do Ministro das Infraestruturas, quando este não teve nenhuma participação na decisão da compra".

"A direita até ao final da campanha eleitoral não tem nada para falar ao país vai atirar casos e casinhos para denegrir a integridade do novo secretário-geral do partido", disse Medina. "Isto é tudo muito simples. Eles não têm nada a dizer ao país".

"Não há nenhuma palavra sobre como os portugueses podem ver melhorados os salários, sobre finanças públicas, sobre o crescimento da economia, sobre as InfraEstruturas, sobre o nosso Estado Social. Por isso, o que temos? Andamos há três dias a discutir um 'não caso', finalizou Medina.