A Organização Internacional para as Migrações (OIM) divulgou hoje um novo balanço, reportando que, neste ano, 302.975 migrantes e refugiados entraram na Europa por via marítima e 3.502 pessoas morreram ao tentar.
O primeiro-ministro disse hoje, em Estocolmo, que “é positivo que o referendo” na Hungria sobre quotas de refugiados “não tenha tido o resultado esperado”, ao ser considerado inválido, pois a resposta para esta questão não é “fechar fronteiras”.
Apenas 45% dos eleitores registados foram às urnas. Viktor Orbán precisava de uma adesão de pelo menos 50% para que o resultado da consulta popular pudesse ser traduzido em lei.
A equipa da Polícia Marítima, que hoje terminou a missão de um ano na ilha grega de Lesbos, resgatou 3.674 migrantes e refugiados, 894 dos quais crianças e bebés, que faziam a travessia entre a Turquia e a Grécia pelo mar Egeu.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português considerou hoje no parlamento que o acordo entre a União Europeia (UE) e a Turquia sobre refugiados ainda tem "bastantes limitações", apontando demoras na recolocação e o crescimento de novas rotas de tráfico humano.
O Presidente francês, François Hollande, afirmou hoje, durante a sua primeira visita à chamada ‘selva’ de Calais, no norte de França, que vai “desmantelar completa e definitivamente” o imenso campo, onde se encontram entre 7.000 e 10.000 migrantes.
Os refugiados acolhidos em território nacional vão receber um "Welcome kit", uma espécie de "Portugal numa caixa", que contém um "guia rápido" sobre a nossa língua, história, direitos, um cartão de telemóvel e até um exemplar da Constituição portuguesa.
O número de pessoas que pediram asilo pela primeira vez num Estado-membro da União Europeia (UE) aumentou seis por cento no segundo trimestre do ano, face ao período entre janeiro e março, para 305.700, divulga hoje o Eurostat.
Todas as semanas, durante a reunião da Unidade de Controlo Anti Terrorista, polícias e secretas trocam informações sobre os refugiados em Portugal, avança o Diário de Noticias esta quarta-feira.
Estamos quase todos à espera e o sentimento é mais de ansiedade, ou até de temor, do que de ilusão e esperança. Nem me refiro ao que se vive dentro de Portugal onde, apesar de tendências para alguma baixeza assaltar o espaço de discussão pública, as tensões dos últimos anos parecem atenuadas. O sobr
Entre os 60 mil refugiados que estão na Grécia há alguns que esperam há seis meses por uma entrevista e outros que sabem que nunca terão o estatuto de refugiado, alertaram hoje participantes numa missão humanitária naquele país.
O candidato a secretário-geral das Nações Unidas António Guterres defendeu hoje em Nova Iorque, num evento à margem da Cimeira dos Refugiados e Migrantes, que a educação dos jovens deslocados é "uma questão de segurança global".
A Plataforma de Apoio aos Refugiados vai prolongar por mais seis meses a missão de ajuda aos refugiados nos campos de Lesbos e Atenas, na Grécia, anunciou hoje à Lusa o coordenador da PAR, Rui Marques.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, a integração de refugiados e de migrantes em Portugal, destacando o acesso das crianças à saúde e à educação públicas.
O espaço da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) registou, em 2015, um “máximo histórico” de 1,65 milhões de novos requerentes de asilo, o dobro do número de pedidos registado no ano anterior.
Ao longo de 25 anos, o Conselho Português para os Refugiados prestou mais 100 mil atendimentos a pessoas que foram obrigadas a fugir do seu país devido à guerra, perseguições ou violação dos direitos humanos.
É a imagem lancinante que documenta estes dias. É uma fotografia que nos confronta com o naufrágio. Mostra-nos o casco inclinado da barcaça que se vira e vemos muitas dezenas de figuras minúsculas que tentam algum meio para sobreviver, ou atirando-se ao mar ou agarrando-se à madeira do barco que tal
Todos os caminhos levam à Europa. Se a Rota dos Balcãs for totalmente fechada, os migrantes vão procurar outros itinerários e, por isso, a Bulgária e a Albânia, países vizinhos da Grécia, já começam a reforçar as fronteiras.
Estamos a sair de um ano que fica marcado por alguns episódios que dão fôlego à esperança mas também pela proliferação do medo. Um 2015 que começou e terminou com as atrocidades em Paris, em que a organização com o nome mais pronunciado é a do autodesignado estado islâmico, e um ano que nos deixa nu