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Newsletter diária • 07 abr 2020

 
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Em destaque

 
 

Por onde começar no fim de um dia em que se multiplicaram mensagens que terão, certamente, impacto no futuro da economia, das empresas e do emprego?

Comecemos pela notícia que dá conta que a UE, o Eurogrupo e o BCE  - no fundo, as instituições que decidem os destinos da Europa - pedem respostas "engenhosas e construtivas" à crise. A quem é pedido o engenho? Aos ministros das Finanças da zona euro a quem "recordam" os "instrumentos e instituições existentes".

O que está em causa: Os ministros podem não ser todos os mesmos, mas os governos e os Estados mantém presente o discurso da crise de 2008 e este tipo de apelos soa demasiado parecido quando em causa está uma crise global que afeta o mundo sem escolher blocos económicos ou fronteiras políticas.

Porquê o apelo: Porque hoje, 7 de abril,  há uma reunião decisiva do Eurogrupo, na qual os ministros das Finanças da zona euro vão tentar aproximar posições e chegar a uma resposta comum à crise gerada pela covid-19.

Quais as opções: As opções são entre usar recursos já existentes, como linhas de crédito através do fundo de resgate permanente da zona euro, e novos, como a emissão conjunta de títulos de dívida (‘eurobonds’ ou ‘coronabonds’), soluções que geram divisão entre os países europeus.

Quem defende o quê:  Os países do sul, entre os quais Portugal, Espanha e Itália, têm defendido como melhor solução a emissão de dívida conjunta, que continua a ser rejeitada por países como Alemanha, Holanda, Áustria e Finlândia, que defendem antes soluções que passem por linhas de crédito, ou seja, empréstimos, em condições favoráveis. No primeiro cenário, é toda a Europa que se compromete, no segundo, cada país fica responsável pela sua dívida - situação que torna as memórias de 2008 tão presentes.

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Apoios

 
 

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5. Situações de lay-off vão colocar fim a apoios do governo às famílias

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6. PSD quer que Governo que alargue linhas de crédito a empresas para 10 mil milhões de euros

O líder do PSD pediu hoje ao Governo que alargue de três para 10 mil milhões de euros as linhas de crédito às empresas devido à crise provocada pela covid-19, apelando ao financiamento europeu de um pacote de apoios. 

 

 
 

Empresas e Emprego

 
 

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