A China não quer continuar em quarentena
Edição por Alexandra Antunes
No domingo foram registados protestos na China contra a rígida política "zero-covid", em vigor há quase três anos, mas também para exigir mais liberdade política.
Diz-se que a gota de água para a população terá sido o Campeonato do Mundo de futebol. Com milhões de pessoas em Doha, no Qatar, a assistirem aos jogos do mundial, o que leva a que o povo chinês tenha de ficar isolado?
Nos protestos, que se verificaram essencialmente em Xangai — mas também em Pequim, Nanjing e Urumqi —, ouviram-se 'slogans' antigovernamentais, numa rara demonstração de hostilidade contra o regime e a rigorosa política "zero covid", aplicada desde o início da pandemia, em 2020.
As notícias que vão chegando dão conta de confrontos com as autoridades e várias pessoas detidas, embora a polícia de Xangai não tenha avançado ainda com um número total. Sabe-se, contudo, que esta segunda-feira já foram presas duas pessoas.
As ruas foram fechadas no domingo à noite, depois dos protestos, e foram reabertas esta manhã com menor presença da polícia, mas com cercas azuis colocadas ao longo dos passeios para evitar mais aglomerações.
De recordar que a China impõe o bloqueio de bairros ou cidades inteiras, a realização constante de testes em massa e o isolamento de todos os casos positivos e respetivos contactos diretos em instalações designadas, muitas vezes em condições degradantes, com o objetivo de controlar os casos de covid-19.
Mundial do Qatar
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