A NATO está a olhar para a Ucrânia e para a China
Edição por Alexandra Antunes
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO iniciam hoje o primeiro de dois dias de reunião, na qual deverão acordar formas de aumentar o apoio à Ucrânia e analisar "os desafios colocados pela China".
O encontro decorre na Roménia, país fronteiriço com a Ucrânia, onde Portugal tem presença militar, no âmbito da NATO. O chefe da diplomacia portuguesa, João Gomes Cravinho, vai marcar presença.
O que há para discutir sobre a Ucrânia?
Esta reunião do Conselho do Atlântico Norte, principal organismo de decisão política da NATO, que vai juntar ministros dos Negócios Estrangeiros no Palácio do Parlamento, vai contar com a presença do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, para debater as necessidades mais urgentes do país e o apoio a longo prazo.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, já antecipou que a Aliança "não vai recuar" e prometeu apoio às autoridades ucranianas durante "o tempo que for necessário", reconhecendo um "início horrível do inverno" naquele país.
Stoltenberg espera que os ministros dos Negócios Estrangeiros concordem em aumentar o apoio "não letal".
E sobre a China?
Quanto à China, o secretário-geral da NATO sublinhou que esta potência "não é um adversário", mas "está a intensificar a modernização militar, aumentando a sua presença, do Ártico aos Balcãs Ocidentais, do espaço para o ciberespaço, e procurando controlar as infraestruturas críticas dos aliados da NATO".
Stoltenberg alertou ainda para o facto de a guerra na Ucrânia ter demonstrado "a perigosa dependência" face ao gás russo e quer os Aliados a avaliar as suas dependências "de outros regimes autoritários, principalmente da China".
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