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Newsletter diária • 24 fev 2021

 
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Atrasos, adiamentos e multas. Vamos falar de vacinas

 
 

Edição por Inês F. Alves

  • Vacinas. Este é o tema que está a marcar a atualidade, com Portugal a avaliar a possibilidade de se adiar a toma da segunda dose da vacina contra a covid-19.
  • “Está a ser estudado, a meu pedido, pela Direção-Geral da Saúde e pelo Infarmed, se podemos alargar este período por duas semanas, de forma a conseguirmos antecipar a vacinação a cerca de 200 mil pessoas. É muito importante pelos 70% da proteção que pode dar. Reforçar a vacinação uma ou duas semanas mais tarde praticamente não vai fazer grande variação no processo de defesa da pessoa que já foi vacinada com a primeira dose”, disse o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
  • Em Portugal são já administradas três vacinas: da Pfizer, da Moderna e da AstraZeneca. Os laboratórios e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam a segunda dose a 21 dias (três semanas) no caso da Pfizer e 28 (quatro semanas) no caso da Moderna. AstraZeneca admite que possa ir das quatro até às 12 semanas.
  • Entretanto, e no que a atrasos diz respeito, a AstraZeneca prevê a entrega de 90 milhões de doses, metade dos 180 milhões de doses que estavam acordadas para o segundo trimestre com a União Europeia.
  • Já no inicio do primeiro trimestre, a farmacêutica tinha falhado a entrega do número de doses inicialmente acordado, alegando dificuldades de produção. Até ao final de junho, deverão ser disponibilizadas 130 milhões de doses, um valor consideravelmente abaixo dos 300 milhões que a AstraZeneca tinha acordado. Esta redução na distribuição das vacinas pode afetar a capacidade da UE cumprir a meta de vacinar 70% dos adultos até o verão.
  • É importante salientar que apesar de a pandemia não conhecer fronteiras, a vacinação dá-se a ritmos muito diferentes em todo o mundo. Esta segunda-feira, o Secretário-geral da ONU, António Guterres, alertava para o facto de 10 países terem administrado mais de 75% das vacinas enquanto 130 não receberam uma única dose. As estimativas da Bloomberg apontam para pelo menos cinco anos até que 75% da população mundial esteja vacinada com duas doses.
  • Ainda de olhos postos no mundo, três notas sobre este tema:
    • A Johnson & Johnson avançou com os pedidos de aprovação nos EUA e na Europa, sendo que a expectativa é de que Portugal receba as primeiras doses no segundo trimestre. Esta vacina traz alguma esperança sobre a possibilidade de se acelerar o processo de imunização da população, já que é de toma única.
    • A Alta Autoridade de Saúde francesa foi o primeiro organismo a recomendar só uma dose da vacina para pessoas que em algum momento já foram infetadas com o SARS-Cov-2. A proposta está a ser avaliada depois de alguns estudos, realizados nos Estados Unidos da América e em Itália, levantarem esta hipótese.
    • Por cá, a toma da vacina contra a covid-19 é facultativa, mas aqui bem perto se ponderam opções mais duras: A Galiza tornou-se a primeira comunidade a aprovar uma medida que prevê multas entre os 1000 e os 60 mil euros para quem se recusar a ser vacinado contra a covid-19 ou futuros vírus. A lei poderá ainda ser chumbada pelo Tribunal Constitucional. O Ministério da Saúde espanhol já garantiu em declarações ao jornal El País que "como o resto das vacinações em Espanha, a vacina contra a Covid-19 não é obrigatória". No entanto, não esclarece se irão ser tomadas medidas ou se a decisão do Parlamento galego terá recurso. Aguardemos.
 
 
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