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Newsletter diária • 06 jun 2020

 
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Na rua por George Floyd

 
 

Edição por Abílio dos Reis

A morte de George Floyd voltou a mobilizar multidões. E se é factual que os protestos começaram nos Estados Unidos, a realidade é que a luta contra o racismo alastrou para o resto do globo. O problema não é exclusivo de um só país nem de um só continente. Pode ter começado num, mas o apelo pela justiça estende-se aos vários cantos do mundo.

As vozes levantaram-se, os corpos ajoelharam (até o do primeiro-ministro do Canadá). De Paris ao Brasil, de Londres à Alemanha, os manifestantes marcharam contra o racismo. Não o fizeram somente pela brutalidade policial que se revelou fatal para o Floyd; fizeram-no porque Floyd foi a gota de água que desencadeou uma tempestade necessária porque os nomes das vítimas se vão acumulando.

“Estamos aqui pelo George Floyd, pelo Tamir Rice, pelo Trayvon Martin, pelo Eric Garner. Estamos aqui por todos os que foram oprimidos por este sistema racista em que ainda vivemos hoje em dia”, disse um manifestante em Londres, ao pé da embaixada norte-americana, numa peça da SIC Notícias.

Em inglês e italiano, em Nápoles, os manifestantes gritaram pela “Liberdade!”, naquele que foi um dos primeiros protestos em Itália de solidariedade com Floyd e contra o racismo. Na Alemanha, milhares estiveram nas ruas de Berlim, Munique e Frankfurt. “Não temos qualquer tolerância face ao racismo”, disse o presidente da câmara desta última.

Contudo, por cá, também se assinalou o dia.

“Vidas Negras Importam”, disseram hoje milhares em Portugal, país onde se ouviu que “também há intolerância”. Da Alameda à Praça do Comércio, em Lisboa, os bombos marcaram o passo e durante duas horas e meias, numa distância de cinco quilómetros, também se levantaram as vozes. Em Londres, apelou-se à igualdade. Na capital, falou-se em saturação.

“Estamos saturados”, dizia uma mulher à agência Lusa, esta tarde, durante a manifestação. Justificou dizendo que os negros “continuam a sentir racismo em várias situações do dia a dia”.

Na Invicta, no mesmo dia que decorria o primeiro dia de eleições no FC Porto, na Praça da Cordoaria, frente à antiga Cadeia da Relação do Porto, houve marcha que seguiu até à Avenida dos Aliados. “O que aconteceu George Floyd, nos EUA, é uma coisa que pode acontecer comigo a todo o momento, porque há uma coisa que temos em comum, que é a cor da pele”, disse uma mulher presente.

Porém, Portugal não é só Lisboa e Porto. E foram várias cidades portuguesas que hoje se juntaram à campanha de solidariedade mundial contra o racismo. No quadro da ação mundial “Black Lives Matter”, estavam agendadas iniciativas também em Braga, Coimbra e Viseu.

Os protestos começaram em Minneapolis, mas num par de noites galoparam para muitas outras cidades norte-americanas. Só que, a julgar pelos protestos, não se trata de um problema dos Estados Unidos, mas do mundo. E, hoje, o mundo cerrou o punho e gritou “Vidas Negras Importam”.

 
 
A revolução não passará pelo Dragão. Ou será que passará?
 
 

Desporto

 

Realizam-se ao longo deste fim de semana novas eleições no Futebol Clube do Porto, de onde sairá o presidente que tomará conta dos destinos do clube ao longo dos próximos quatro anos. Desde já, com novidades: Jorge Nuno Pinto da Costa terá, pela segunda vez em 38 anos, oposição — ainda que não seja provável que seja este o ano em que se assiste à sua despedida, mas em democracia nunca se sabe. Pelo meio há ainda uma outra lista, para o Conselho Superior. Que Porto sairá daqui?

 
 
 
Com semáforos, regras de distanciamento social e lotação máxima, arranca oficialmente a época balnear
 
 

Atualidade

 

A época balnear arranca hoje em todas as praias do Algarve, Almada, Cascais e na praia da Nazaré, com regras de distanciamento social e lotação máxima definida, devido à pandemia da covid-19, e com apelos ao bom senso dos banhistas.

 
 
 
 
 

 
 

Desde a internacionalização do Facebook, em 2006, que a questão do que é uma “plataforma social” se coloca, em termos da autoria do conteúdo: deve ser considerada como um órgão de comunicação social, responsável pelo que publica, ou é apenas um veículo para as opiniões dos autores, sem responsabilidade pelas suas intenções? Continuar a ler

 
 
 
 
 

 
 

Esta pandemia ainda nos vai unir mais enquanto espécie, diziam muitos há uns meses. Não sei, mas olhando para os últimos acontecimentos do mundo, a nova normalidade é muito normal, no pior dos sentidos.      Continuar a ler

 
 
 
Acho Que Vais Gostar Disto: Para ajudar, podemos começar por ouvir
 
 

Vida

 

Olá, o meu nome é Miguel Magalhães e, nesta edição de "Acho Que Vais Gostar Disto", o objetivo não passa tanto por entreter, mas por dar a conhecer conteúdos que possam informar sobre aquilo que se passa no mundo, nomeadamente, nos EUA, em que comunidades afro-americanas espalhadas por todo o país protestam em favor de mais direitos e de um tratamento mais igualitário perante as instituições de Justiça. É ler de seguida.