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Porque reabrir as escolas "é urgente, para o presente e para o futuro do país"

A reunião desta segunda-feira no Infarmed confirmou que Portugal regista uma descida “muito significativa” da incidência do novo coronavírus. Longe de ser uma surpresa, reforçou os apelos para que se comece a planear um desconfinamento controlado, a começar pelas escolas.

Numa carta aberta dirigida ao Governo e ao Presidente da República, assinada por médicos, epidemiologistas, pediatras e investigadores, pede-se a reabertura dos estabelecimentos de ensino já em março, com condições de segurança reforçadas. “É urgente, para o presente e para o futuro do país, adotar medidas, com base na ciência e nos dados, capazes de proteger a escola como um bem essencial”, defendem.

O apelo não está longe daquela que se sabia ser a intenção do Governo: a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, já tinha confirmado que o desconfinamento, quando acontecer, começará pelas escolas.

Esta carta aberta, porém, coloca uma data em cima da mesa — o início de março — para tal acontecer e propõe que se comece pelos mais novos. Mais uma vez, tal não está longe do plano que o Executivo tem em mente, com a prioridade a ser colocada nos alunos do 1.º e 2.º ano.

Para um regresso em segurança, os signatários da carta aberta propõem, entre outras medidas, que se faça um "rastreio periódico da infeção em amostras da população escolar ". Uma campanha de testes rápidos arrancou dias antes de as escolas voltarem a encerrar e a expectativa é de que seja retomada.

No entanto, aumenta o tom das críticas ao Governo por ainda não estar em curso a prometida testagem massiva que se considera essencial para desconfinar em segurança — tendo-se inclusivamente reduzido significativamente o número de testes efetuados desde janeiro.

Entretanto, o Presidente da República começa hoje a ouvir os partidos sobre renovação do estado de emergência, sendo que o atual período termina às 23:59 da próxima segunda-feira, 01 de março.

Talvez não esteja familiarizado com o termo, mas o "Faceblock" chegou ao fim na Austrália.

O braço de ferro entre o governo australiano e a rede social liderada por Mark Zuckerberg já vem da semana passada. Em resumo, a Câmara dos Representantes australiana está a debater o novo Código da Negociação para a Comunicação Social, apresentado pelo Governo, que estabelece que plataformas como a Google e Facebook têm de chegar a acordo com as empresas de comunicação social cujos conteúdos usam e, em caso de falta de acordo, recorrer a um painel arbitral.

Confrontada com a nova norma, a Google logo informou que passaria pagar à comunicação social na Austrália pelo uso de conteúdos, tal como acordado recentemente em França. O Facebook, porém, adotou um caminho completamente diferente, e anunciou que ia bloquear o acesso dos utilizadores australianos a notícias na sua plataforma, impedindo-os de ver ou partilhar artigos da comunicação social australiana ou de outros países.

Como resposta, o Departamento de Saúde da Austrália anunciou que ia parar de publicar anúncios na rede social. Para se ter a noção da mossa que tal causaria ao Facebook, a decisão coincidiu com o lançamento de uma campanha publicitária, de 20 milhões de dólares australianos (aproximadamente 13 milhões de euros), do Governo para convencer a população a tomar a vacina e combater as teorias da conspiração sobre a imunização.

O fim hoje anunciado do "Faceblock" acontece depois de a rede social e o Governo chegarem a acordo para alterar uma proposta de legislação.

Portugal precisa de vencer hoje a Escócia por pelo menos oito golos, em combinação com outro resultado, para assegurar o apuramento direto para o campeonato da Europa de futebol feminino, como uma das três melhores segundas classificadas.

A equipa portuguesa encerra o Grupo E na visita à Escócia, em Larnaca, no Chipre, a partir das 17:10 locais (15:10 em Lisboa), com o segundo lugar assegurado, atrás da Finlândia, que bateu a formação comandada por Francisco Neto por 1-0, na sexta-feira.

Os restantes seis segundos classificados disputam em abril o ‘play-off’ para determinar as três últimas vagas.

O campeonato da Europa de futebol feminino vai ser disputado em Inglaterra, entre 06 e 31 de julho de 2022, depois de ter sido adiado de 2021, devido à pandemia de covid-19 e aos reagendamentos dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 e Euro2020.

Portugal conta apenas com uma presença em fases finais, em 2017, nos Países Baixos, onde chegou depois de superar a Roménia, nos ‘play-offs’.