Se não houver antecipações dos calendários eleitorais, os portugueses voltarão a ir às urnas por duas vezes em 2026, logo no início do ano para escolher o próximo Presidente da República e, após o verão, para as eleições legislativas.
Um ano (atribulado) de maioria absoluta
Faz hoje um ano que o PS venceu as eleições legislativas antecipadas com maioria absoluta e elegeu 120 deputados (tendo o PSD ficado em segundo lugar, com 77 parlamentares; o Chega conseguiu a terceira maior bancada, com 12 deputados; seguiu-se a Iniciativa Liberal, com oito, o PCP, com seis, o BE, com cinco, o PAN, com um, e o Livre, também com um).
Desde então, e ao fim de quase dez meses em funções, o Executivo de António Costa já foi alvo de quatro remodelações, com 12 exonerações e a entrada de 14 novos governantes. Entre as saídas de maior peso esteve a de Marta Temido, do cargo de ministra da Saúde, a 30 de agosto, após repetidas situações graves de encerramento de serviços de urgência hospitalar que estavam a ocorrer desde meados de junho. A outra foi a de Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, na sequência da polémica indemnização paga pela TAP a Alexandra Reis.
Apesar de tudo, Costa não vê “necessidade nenhuma de haver um novo Governo" e Marcelo disse que seria "insensato pensar na dissolução do parlamento". Entretanto, o primeiro-ministro também já veio garantir que o seu mandato é uma "maratona" para cumprir até 2026.
O ano foi também marcado por mudanças na oposição. Luís Montenegro substituiu Rui Rio na liderança do PSD; Nuno Melo substituiu Francisco Rodrigues dos Santos no CDS-PP; Paulo Raimundo tomou o lugar de Jerónimo de Sousa no PCP e Rui Rocha assumiu a liderança dos Liberais após a saída de Cotrim Figueiredo.
E não faltam críticas dessa mesma oposição ao primeiro ano de maioria absoluta de António Costa. Apontam o dedo a um governo marcado pela instabilidade, virado para as lutas de sucessão internas do PS e que lida mal com os escrutínio. Um Executivo que "está a frustrar" as promessas feitas aos portugueses e que se recusa a dialogar de forma construtiva. O PS, por seu turno, desvaloriza.
Mas a política não para e o xadrez eleitoral começará a mover-se já este ano, com regionais na Madeira (a que PSD e CDS-PP concorrerão em coligação pré-eleitoral para repetir a que têm atualmente no Governo), prosseguindo em 2024 com europeias e regionais dos Açores e, no ano seguinte, com autárquicas.
Se não houver antecipações dos calendários eleitorais, os portugueses voltarão a ir às urnas por duas vezes em 2026, logo no início do ano para escolher o próximo Presidente da República e, após o verão, para as eleições legislativas.
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