Amado ou detestado, Mário Soares foi sempre inteiro. Inteiro na vitória e na derrota, nos amigos e inimigos, na alegria e na (pouca) tristeza. Tudo o que fez na vida foi sempre com ganas. Com optimismo e grande vontade de viver.
Esteve preso 13 vezes. Foi aluno de Marcello Caetano e de Álvaro Cunhal. Apresentou Mário Cesariny a François Mitterrand – “mon ami Mitterrand”. Incompatibilizou-se com Ramalho Eanes e com Salgado Zenha. Trouxe o FMI duas vezes a Portugal e foi presidente da República outras duas, numa democracia qu
Não faltará quem faça a biografia de Mário Soares, como não haverá falta dos comentários de ódio e veneração. Indiferença, ninguém sentirá. Figura maior do que a pessoa, é incontornável, não pela opinião que se possa ter sobre ele, mas pelo papel que tem na História de Portugal.
Foi na prisão que, em 1949, Maria Barroso casou com Mário Soares, numa relação da qual nasceram dois filhos, João e Isabel. Atriz e ativista, a companheira de vida do antigo Primeiro-ministro e Presidente da República foi também uma das fundadoras do Partido Socialista.
Advogado, preso político, fundador do PS. Soares foi Primeiro-Ministro, Presidente da República e eurodeputado, tendo marcado a vida política de Portugal. Foi polémico, mas também incontornável. Hoje, o país despede-se.
Mário Alberto Nobre Lopes Soares foi tudo na vida política: combateu a ditadura de Salazar e Caetano, que a Revolução dos Cravos derrubou em 1974, fundou o Partido Socialista (PS), foi ministro dos Negócios Estrangeiros, primeiro-ministro nas décadas de 70 e 80, e Presidente da República, de 1986 a
Só entra no Mosteiro dos Jerónimos quem merece. Não quem quer. O corpo de Mário Soares chegou de “charrete” guiada por quatro cavalos. Seis militares transportaram a urna até à entrada, onde esperavam as mais altas figuras do Estado português e um representante da igreja. Esta é a primeira parte do
Entre o Hino de Portugal, Mozart, um poema declamado de Álvaro Feijó, uma declaração escrita de Sophia de Mello Breyner, discursos das mais altas figuras do estado português e dos filhos Isabel e João Soares, num revisitar da história política e pessoal, o país despediu-se de Soares e recordou Maria
Foi sempre senhor de ter coragem, de dizer o que pensava, de fazer o que queria e de chamar as coisas pelos nomes. Enganou-se várias vezes e, na maioria das vezes, admitiu-o, sem pesar. “Olhe que …”. A excepção terá sido os ataques pessoais feitos a Francisco Sá Carneiro e Snu Abecassis, “um peso qu
O Presidente da República recordou hoje o antigo chefe de Estado Mário Soares, acima de tudo, como um "lutador da liberdade" e defendeu que Portugal tem o dever de combater pela "imortalidade do seu legado".
O corpo do antigo Presidente da República Mário Soares vai estar em câmara ardente no Mosteiro dos Jerónimos a partir das 13:00 de segunda-feira e o funeral realiza-se a partir das 15:30 de terça-feira no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que o Governo decretou três dias de luto nacional, a partir de segunda-feira, pela morte do antigo Presidente da República Mário Soares e funeral com honras de Estado.
O ex-Presidente da República Cavaco Silva lembrou o antigo chefe de Estado Mário Soares, que morreu hoje aos 92 anos, como uma das personalidades mais marcantes do século XX português, sublinhando a sua faceta de "verdadeiro animal político".
O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, lembra o antigo Presidente da República Mário Soares, que morreu hoje aos 92 anos, como "um grande português" e um dos fundadores da democracia em Portugal.
O antigo primeiro-ministro português Francisco Pinto Balsemão recordou hoje “o grande democrata” Mário Soares, antigo Presidente da República falecido hoje, que desempenhou dois mandatos presidenciais com “grande dignidade, competência e capacidade”.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates lamentou hoje a morte do "grande companheiro político e amigo" Mário Soares, que classificou de "dirigente político carismático" que "ficará para a História".
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou hoje a morte do antigo Presidente da República Mário Soares, que classificou como "um grande democrata" e "um político polémico".
A Assembleia da República realizará na próxima quarta-feira uma sessão evocativa da vida do antigo Presidente da República Mário Soares, foi hoje decidido por unanimidade em conferência de líderes parlamentares.
O ex-Presidente da República, Mário Soares, hoje falecido em Lisboa, foi “provavelmente a maior figura da democracia portuguesa", "homem de cultura e visão”, disse à agência Lusa o músico Rui Veloso, que o conheceu em 1969.
Mário Soares, que morreu hoje, em Lisboa, aos 92 anos, é recordado como lutador antifascista, um dos fundadores da democracia portuguesa e do PS, europeísta e um político que disputou eleições até aos 82 anos.
O decreto do Governo que estabelece luto nacional por três dias pela morte de Mário Soares sublinha a "incondicional" dedicação do ex-Presidente da República à causa pública e o seu "exemplar contributo" para o prestígio de Portugal.