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De acordo com o Sky News, enquanto o rei cumprimentava o público à porta da catedral, um manifestante gritou: “Há quanto tempo sabe sobre André e Epstein?” e, logo depois, perguntou: “Pediu à polícia para encobrir o André? Os deputados deviam poder debater a família real na Câmara dos Comuns?”.

O rei optou por não responder às provocações, enquanto vários presentes reagiram com desagrado ao protesto, com um dos populares a gritar: “Cale-se!”.

Graham Smith, diretor-executivo do grupo Republic, que defende o fim da monarquia, confirmou à imprensa britânica que acredita tratar-se de “um dos nossos membros, mas a agir por conta própria”. Ainda assim, defendeu a ação: “Os membros da família real precisam de ser questionados. Se os políticos não fizerem o seu trabalho e a polícia não investigar, mais cidadãos comuns vão começar a fazer perguntas difíceis”, afirmou.

O responsável acrescentou que gostaria de ver “Carlos num estúdio de televisão, a responder às mesmas perguntas”. O episódio ocorre num momento de forte pressão sobre o príncipe André, que recentemente anunciou que deixaria de usar o título de Duque de York e a Ordem da Jarreteira, após novas revelações no livro póstumo de Virginia Giuffre, mulher que o acusou de abuso sexual.

O príncipe André tem negado veementemente todas as acusações, mas enfrenta crescente escrutínio público, sobretudo depois de surgirem relatos de que teria pedido a um segurança real para “encontrar informações comprometedoras” sobre Virginia Giuffre.

Face às novas alegações, a Polícia Metropolitana de Londres confirmou estar “a analisar ativamente os factos”. Há também pressões para que o título ducal lhe seja oficialmente retirado, algo que apenas pode ser feito por ato do Parlamento.

Além disso, o príncipe enfrenta críticas por viver praticamente sem pagar renda no Royal Lodge, uma mansão com 30 divisões em Windsor Great Park, onde reside desde 2003.

Após a visita a Lichfield, o rei Carlos participou ainda numa homenagem ao primeiro memorial nacional dedicado aos militares LGBT+, intitulado "An Opened Letter, no National Memorial Arboretum", onde depositou flores e ouviu testemunhos de veteranos sobre o impacto da antiga “proibição gay” nas forças armadas britânicas.

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