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Uma má aposta online nem sempre está diretamente relacionada com uma previsão não certeira do resultado profetizado.

Por vezes, o próprio apostador erra ao passar os limites do razoável, seja nos depósitos, valor das apostas e na frequência com que as faz.

A compreensão dos comportamentos aditivos relacionados com a prática das apostas online e consequências daí inerentes – saúde mental, dependências, distúrbios comportamentais e problemas nas relações laborais e familiares –, a procura de um tratamento e desenvolvimento de programas para redução desse mesmo risco, tem norteado a ação da Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO).

A partir da premissa de promoção do jogo responsável e seguro, prevenção de comportamentos de risco e a mitigação dos impactos negativos associados ao jogo excessivo, prestando apoio necessário aos jogadores online, familiares e amigos, a APAJO - apostou na criação da linha de apoio “Jogar em Segurança”.

O projeto, financiado e promovido pelo setor licenciado de jogo online (Bacana Play, Betano, Betclic, ESC Online, Pokerstars e Solverde foram as empresas aderentes), foi desenvolvido com o Instituto de Apoio ao Jogador (IAJ). Será a linha da frente de contacto com os jogadores (telefone: 214 193 748; email: jogaremsegurança@iapt.eu) e é assegurada por psicólogos com formação e supervisão específica dada pelo IAJ.

A Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online assume-se como “voz ativa no esclarecimento e apoio aos jogadores, aos seus familiares e amigos”, para que o jogo online seja vivido como “atividade de entretenimento e de lazer de forma saudável e responsável”, realçou Ricardo Domingues, presidente da APAJO, em comunicado.

Para Pedro Hubert, Diretor do IAJ, a linha “Jogar em Segurança” reforçará a oferta de “apoio especializado a quem tenha preocupações com a sua atividade de jogo online, ou com a dos seus familiares e amigos”, permitindo “informar, avaliar, aconselhar e, potencialmente, encaminhar para acompanhamento profissional”, reforçou.

Apoio psicológico categorizado faca à especificidade e emergência

Como qualquer linha de apoio, os pedidos “são categorizados de acordo com a sua especificidade e emergência (acompanhamento emergente, contacto preventivo ou pedido informativo)”, divulgou a APAJO no comunicado.

Desta forma, os responsáveis conseguem avaliar “a gravidade das situações” e, de seguida, “definir o acompanhamento mais adequado a cada jogador”.

Cada caso, é um caso e no menu de opções estão detalhados diversos tipos de acompanhamento, onde a confidencialidade é regra.

Há a possibilidade de “seis sessões de apoio psicoeducativo”.

O jogador pode ser encaminhado para instituições especializadas, integrando-o em “programas de apoio e tratamento multidisciplinar”, como seja, as Equipas de Tratamentos do Instituto para os Comportamento Aditivos e as Dependências (ICAD).

Por fim, contempla “sessões de acompanhamento psicoeducativo” ou “grupos de apoio de Jogadores Anónimos”, lê-se.

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