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De acordo com informações reveladas este sábado pelo Jornal de Notícias, a estratégia da FPF assenta em três pilares fundamentais. O primeiro prende-se com o ambiente criado antes do jogo, marcado pelas declarações do selecionador irlandês, que acusou Ronaldo de influenciar decisões de arbitragem no duelo anterior entre as duas equipas, disputado em Alvalade. Para a Federação, esse discurso acabou por alimentar hostilidade em torno do avançado, condicionando o encontro desde o apito inicial.
O segundo argumento refere-se ao lance que originou a expulsão. A FPF sustenta que Ronaldo foi agarrado de forma ostensiva dentro da área adversária, cenário semelhante ao que já se verificara noutros momentos do jogo de qualificação para o Mundial 2026. A reação do jogador é enquadrada como fruto de frustração perante a repetição dessas situações.
Por fim, a Federação sublinha a ausência total de antecedentes disciplinares do capitão da seleção: esta foi a primeira expulsão em mais de 200 jogos por Portugal. Para a estrutura federativa, o histórico exemplar de Cristiano Ronaldo deve pesar na avaliação final.
A FPF acredita que estes elementos serão suficientes para limitar o castigo a um único jogo, a cumprir já este domingo, frente à Arménia, no Estádio do Dragão. Assim, Ronaldo permaneceria elegível para o arranque do Mundial 2026, caso Portugal confirme o apuramento.
A decisão da FIFA deverá ser conhecida entre o final de novembro e o início de dezembro. Recorde-se que, em Dublin, a seleção portuguesa saiu derrotada por 2-0 diante da República da Irlanda.
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