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Newsletter diária • 23 abr 2021

 
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25 de Abril? Está tudo em aberto

 
 

Por Inês F. Alves

  • O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, depois de vários dias de polémica sobre desfile na Avenida da Liberdade, em Lisboa, este domingo, veio dizer que está "tudo em aberto".
  • Vasco Lourenço convocou para esta sexta-feira uma reunião da comissão promotora do desfile — que conta com cerca de 40 organizações — para se debruçarem novamente sobre a questão da participação da Iniciativa Liberal e do Volt. "Todas as hipóteses estão em aberto”, até o cancelamento, “em último caso”, disse.
  • Recuemos uns dias para entender a polémica:
    • A 20 de abril a DGS confirmou que estavam reunidas as condições para o desfile comemorativo do 25 de Abril voltar à Avenida da Liberdade (no ano passado não foi possível uma celebração presencial devido à pandemia);
    • A Iniciativa Liberal e o Volt solicitaram à comissão promotora a sua inclusão no desfile e tal foi-lhes negado.
    • A justificação que receberam foi a seguinte: “(…) tendo em conta a situação de excecionalidade e de limitações relacionadas com a saúde pública que vivemos, tem que restringir a participação no Desfile que decorrerá na Avenida da Liberdade, às organizações que constituem esta Comissão Promotora (…)”. São cerca de 40 as entidades que constituem esta Comissão, entre partidos, sindicatos e associações.
    • Na sequência desta decisão a IL anunciou que pretendia fazer o seu próprio desfile, no mesmo dia e local, porque "a liberdade não tem donos". O Volt decidiu no mesmo sentido e estará, este domingo, a descer a Avenida.
    • O partido Livre, que integra a comissão promotora, disse entretanto que cedia quatro lugares da sua comitiva no desfile que assinala o 25 de Abril de 1974 à Iniciativa Liberal e ao Volt Portugal.
    • Numa nota enviada às redações, Vasco Lourenço, mostrou-se "surpreendido" com a polémica: "Contrariamente ao habitual e contra os desejos de toda a comissão promotora, teve de se optar por restringir a participação no desfile aos componentes desta comissão", disse. O presidente da Associação 25 de Abril explicou que "esta decisão levou à não aceitação de integração no referido desfile de organizações de vária natureza, onde se incluem os partidos políticos IL e Volt, independentemente de anteriores participações na manifestação ou de, pela sua recente formação, estarem pela primeira vez a pretender participar neste ato comemorativo, que este ano assume contornos diferentes e especiais". Vasco Lourenço disse ainda que "a todos foram comunicadas e explicadas as razões desta situação, incentivando a que procurassem encontrar outras formas de comemorar o 25 de Abril, em perfeita e total ligação com as entidades sanitárias e policiais competentes".
  • Na semana passada, a deputada endereçou um ofício ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, pedindo que lhe fosse dada a possibilidade de intervir na sessão, o que lhe foi negado. A justificação: "não há disposição regimental que preveja, nem precedente parlamentar que contemple a intervenção de deputados não inscritos nesta sessão solene" e salientou que a questão foi "expressamente abordada na última revisão do regimento e ainda discutida em sede de conferência de líderes", tendo sido decidido a "não atribuição de tempos" às deputadas não inscritas.
  • Nas vésperas do 47º aniversário do 25 de Abril, 36% dos portugueses consideram que a democracia portuguesa tem “muitos defeitos” e 47% consideram que tem “pequenos defeitos”. Só 10% dos inquiridos acredita que vivemos numa democracia “plena”. As conclusões são de uma sondagem encomendada pelo semanário Expresso e pela SIC e realizada pelo ISC e ISCTE.
 
 
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Desporto

 

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