A primeira vaga e meia é muito isto
Edição por Rute Sousa Vasco
Enquanto políticos, cientistas e promotores turísticos esgrimem argumentos, a pandemia de Covid-19 vai fazendo seu caminho. À medida que as semanas passam, percebemos que, provavelmente, os dias futuros serão mais parecidos do que diferentes com aqueles que vivemos no tempo presente e que talvez o melhor que podemos fazer, como dizia um banqueiro noutra crise não tão longínqua, é aguentarmos.
O quê? Uma rotina em ziguezague. Uns dias melhores, outros piores, umas semanas de otimismo controlado, outras em que tudo parece simplesmente ter regredido.
Hoje foi um desses dias.
Podemos continuar. Há notícias da pandemia um pouco por todo o mundo, da Venezuela a Angola, da Índia ao Reino Unido. E hoje até Donald Trump brindou o mundo com a primeira fotografia em que aparece de máscara em público. Falamos do líder de um país com mais de 3,2 milhões de pessoas infetadas e pelo menos 134.000 mortes devido ao novo coronavírus.
Vamos resistir a escrever que é isto o novo-qualquer-coisa. Mas é. Com ou sem máscaras obrigatórias - como está a ser avaliado em vários países, incluindo Espanha - com ou sem testes nos aeroportos, como foi hoje anunciado em França.
Não há territórios seguros, mas há ideias mais seguras que outras. E talvez uma das mais importantes seja mesmo aprendermos a viver com "isto" onde quer que nos encontremos. Habituemo-nos.
Um roteiro literário para inspirar uma visita ao Arquipélago dos Açores
Por Ler à Portuguesa
Pelas vozes de uma açoriana e dois continentais partimos à descoberta das ilhas de Santa Maria, Terceira e Flores. Nesta aventura triangular, percebemos que devido às diferentes datas de descoberta e de povoamento, bem como o contacto reduzido ao longo dos séculos entre ilhas, atracamos num Arquipélago dos Açores com características ímpares, no qual a dádiva da beleza natural emerge do mar do Atlântico.
créditos: MARIO CRUZ/LUSA[/caption]