A decisão da OM surge depois de uma reunião hoje com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro.

De acordo com o bastonário da OM, Carlos Cortes, o caso tem de ser avaliado de forma mais aprofundada, porque “há indícios de alguma gravidade”.

Na segunda-feira, o Ministério Público (MP) instaurou um processo sobre alegados erros e casos de negligência no serviço de cirurgia do Hospital de Faro denunciados por uma médica interna na Polícia Judiciária.

Segundo a médica, em causa estão casos ocorridos entre janeiro e março com 11 doentes, dos quais “três morreram, dois estão internados nos cuidados intermédios” e os restantes tiveram lesão corporal associada a erro médico, que variam desde a castração acidental, perda de rins ou necessidade de colostomia para o resto da vida.