Em declarações aos jornalistas, António Costa afirmou a sua “condenação absoluta” pelos ataques e expressou “grande pesar por mais uma vítima portuguesa do terrorismo internacional”.
“Ninguém esqueceu ainda que perdemos duas vidas há muito pouco tempo em Barcelona, agora mais uma”, afirmou, numa referência ao ataque nas Ramblas, em Barcelona.
Para o chefe do Governo português, este ataque “só demonstra que o terrorismo é uma ameaça global que surge em todos os sítios e que atinge a todos”.
As oito explosões de domingo mataram, pelo menos, 290 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram 500 feridos.
A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.
A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
As primeiras seis explosões ocorreram “quase em simultâneo”, pelas 08:45 de domingo (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24, disse à agência de notícias francesa France Presse (AFP) o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.
A polícia também informou hoje que uma bomba artesanal foi descoberta e desativada no domingo, perto do principal aeroporto de Colombo.
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