“A Comissão assinou um contrato-quadro de aquisição conjunta com a empresa farmacêutica GSK para o fornecimento de sotrovimab, uma terapia de anticorpos monoclonais de investigação, desenvolvida em colaboração com a biotecnologia VIR”, indica o executivo comunitário em comunicado.

Notando que este medicamento faz parte da “carteira de cinco terapêuticas promissoras” da Comissão Europeia, a instituição assinala que a sua utilização está a ser analisada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

“Dezasseis Estados-membros da UE estão a participar na aquisição de até 220 mil tratamentos”, realça Bruxelas.

No que toca ao sotrovimab, a explicação dada pela instituição à imprensa refere que o medicamento “pode ser utilizado para o tratamento de doentes coronavírus com sintomas ligeiros que não necessitam de oxigénio suplementar, mas que estão em alto risco de covid-19 grave”.

“Estudos em curso sugerem que o tratamento precoce pode reduzir o número de pacientes que progridem para formas mais graves e requerem hospitalização ou admissão nas unidades de cuidados intensivos”, assinala ainda a Comissão Europeia.

Citada pela nota, a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, realça que este é o “segundo contrato quadro que traz tratamentos com anticorpos monoclonais aos doentes”, fazendo parte da ambição europeia de ter menos três novas terapêuticas autorizadas até outubro.

“A par das vacinas, medicamentos seguros e eficazes desempenharão um papel fundamental no regresso da Europa a um novo normal”, adianta Stella Kyriakides.

Os anticorpos monoclonais são proteínas concebidas em laboratório que imitam a capacidade do sistema imunitário de combater o SARS-CoV-2, bloqueando assim a fixação do vírus.

A Comissão Europeia celebrou quase 200 contratos para diferentes respostas médicas no valor de mais de 12 mil milhões de euros.

Com o contrato agora assinado com a GSK, os países da UE podem comprar o sotrovimab se e quando necessário, desde que aprovado ou pelo Estado-membro em questão ou pela EMA.

Este medicamento teve aval de emergência do regulador norte-americano em maio passado.

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