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"As aldeias estão isoladas e são de difícil acesso, deixadas à sua sorte", comenta o presidente, que lamenta as perdas, mas foca-se "no que é preciso fazer melhor". Parte dessa proposta passar por criar um plano de prevenção.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, é importante "sensibilizar o pais para a urgência do investimento na prevenção dos fogos e para a solidariedade". Acrescenta ainda que as leis têm de ser cumpridas, e deve haver investimento para que sejam concretizadas.
No entanto, quando os jornalistas questionaram o chefe de Estado sobre a razão para a demora na aposta na prevenção, Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu que Portugal, como Espanha, a Grécia e outros países da Europa, continuam a aprender como atuar.
"É verdade que em Portugal os salários não são muito altos", comenta, referindo-se aos bombeiros florestais responsáveis pela prevenção. Contudo, considera que hoje a aposta nesses profissionais é maior.
"Há um leque de medidas que se vai aprendendo de fogo para fogo que se tem de melhorar, mas agora já temos mais do que tínhamos em 2017", diz.
Para futuro, acredita que é preciso "permitir que o governo possa estar no terreno a dar tudo o que é necessário, e, ainda, que as leis sejam cumpridas".
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