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O Livre anunciou esta sexta-feira que não participará em qualquer acordo ou projeto político que envolva o Chega na Câmara Municipal de Sintra, garantindo que será “uma oposição firme e construtiva” ao executivo liderado por Marco Almeida, da coligação PSD/IL/PAN.
Em comunicado, os deputados municipais e a coordenação local do partido consideram o entendimento entre Marco Almeida e o Chega “um aproximar muito perigoso à extrema-direita” e criticam a atribuição do pelouro da segurança a um vereador do partido.
“Dar o pelouro da segurança a um eleito do Chega é experimentar a política de xerife que rejeitamos. Por nós, não passarão”, afirma o Livre.
O partido sublinha ainda que “o problema está longe de ser só o Chega”, apontando críticas à vereadora da Iniciativa Liberal (IL), Eunice Baeta, cujo marido foi proposto para liderar os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS). O Livre considera que esta situação transformou a coligação PSD/IL/PAN “numa bengala de acesso da extrema-direita ao poder”.
Após a vereadora aceitar integrar o executivo, a presidente da IL, Mariana Leitão, retirou-lhe a confiança política, reafirmando que o partido “nunca integrará qualquer governo com o Chega”.
A coligação liderada por Marco Almeida venceu as eleições autárquicas de 12 de outubro com 33,86% dos votos, seguida da coligação PS/Livre, com 31,67%, e do Chega, com 23,38%. O novo executivo reuniu-se hoje pela primeira vez, aprovando a distribuição de pelouros e a nomeação de representantes para as empresas municipais e entidades intermunicipais.
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