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Se as eleições presidenciais fossem hoje, a sondagem da Pitagórica para a TVI/CNN aponta para uma provável segunda volta, algo que não ocorre há 40 anos. Luís Marques Mendes lidera ligeiramente com 19,7% das intenções de voto, seguido de perto por Henrique Gouveia e Melo com 18,4%, ambos em empate técnico dentro da margem de erro. António José Seguro surge em terceiro lugar com 15,2%, ligeiramente à frente de André Ventura, que obtém 12,8%. João Cotrim de Figueiredo regista uma forte subida, passando de 7,5% para 11%, consolidando-se nos dois dígitos.

Fora dos candidatos considerados “grandes”, Catarina Martins reúne 3,8% das intenções de voto, António Filipe 2,2%, Jorge Pinto 1,2%, enquanto Aristides Teixeira e Joana Amaral Dias obtêm 0,2% cada. O eleitorado indeciso representa 12,7% dos inquiridos, tendo diminuído significativamente face à sondagem anterior (menos 4,6 pontos), sinal de maior definição das posições políticas à medida que avança a pré-campanha. A margem de erro da sondagem é de ±3,16% para um nível de confiança de 95,5%, e foi realizada entre 5 e 14 de novembro de 2025, com 1000 entrevistas telefónicas efetivas.

Face à sondagem anterior, Luís Marques Mendes apresenta ascendente, enquanto Henrique Gouveia e Melo perde terreno, caindo de 22,2% para 18,4% no voto direto. Cotrim de Figueiredo regista a maior subida, de 7,5% para 11%, e André Ventura recupera ligeiramente, passando de 11,5% para 12,8%, enquanto António José Seguro mantém-se estável nos 15,2%. Nos cenários de segunda volta, Marques Mendes apresenta vantagem: venceria Gouveia e Melo com 46% contra 39%, Seguro com 44% contra 40% e Ventura com 70% contra 19%. Gouveia e Melo apenas venceria Ventura, com 68% contra 18%, e Seguro venceria ambos, obtendo 43% contra 39% frente a Gouveia e Melo e 67% contra 21% frente a Ventura.

O perfil do eleitorado revela padrões claros, os homens preferem Gouveia e Melo e Ventura, enquanto os jovens tendem a apoiar Marques Mendes. Cotrim apresenta melhor desempenho nas classes sociais A/B, e António José Seguro é mais forte nas regiões do centro do país. A sondagem também indica que os portugueses consideram a Saúde e o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como a principal prioridade para o próximo Presidente da República.

Quanto ao papel do Presidente, 62% dos inquiridos defendem que, no caso de o Chega entrar no Governo, o Presidente não deve intervir no processo, 20% acreditam que o Presidente deve promover a entrada do partido se isso garantir estabilidade política, e apenas 16% consideram que deve impedir a entrada mesmo que isso cause instabilidade.

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