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Segundo a PJ, a investigação arrancou em fevereiro e permitiu identificar um esquema em que os suspeitos, recorrendo a perfis falsos nas redes sociais, contactavam as vítimas através de plataformas como Facebook e WhatsApp. Após conquistar a confiança destas, conseguiam obter imagens íntimas de carácter sexual.
As vítimas eram depois ameaçadas com a divulgação pública desse material, caso não entregassem elevadas quantias de dinheiro. O grupo terá lucrado centenas de milhares de euros com este esquema, que representava a principal fonte de rendimento da maioria dos detidos.
Os sete suspeitos – cinco homens e duas mulheres, com idades entre os 20 e 46 anos – foram detidos no cumprimento de mandados do DIAP de Coimbra. Durante a operação, foram ainda apreendidos equipamentos informáticos, documentação bancária e outros elementos considerados relevantes para a investigação.
As autoridades continuam a tentar apurar a dimensão do esquema e o número total de vítimas. Os detidos serão agora presentes a tribunal para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
A PJ aproveitou a ocasião para alertar os cidadãos para os riscos da partilha de imagens íntimas online, sublinhando a necessidade de uma utilização prudente das redes sociais e webcams, de modo a evitar situações de chantagem, humilhação e devassa da vida pessoal.
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