Numa nota enviada às redações, a PJ alerta "através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T)", quanto à existência de uma mensagem de email falsa apropriando-se do seu nome.

"Circulam na internet e no correio eletrónico mensagens que abusivamente usam o logotipo da Polícia Judiciária e de outras instituições ligadas à justiça, simulando uma pretensa convocação", informa a PJ, considerado que a mesma constitui "uma quebra de segurança para os utilizadores da Internet e correio eletrónico".

Na imagem é possível verificar alguns erros que apontam para a origem fraudulenta desta mensagem, nomeadamente o recurso a expressões em português do brasil — "registrado", "estamos processando você" ou "estupro" — que a Polícia Judiciária não emprega. Além disso, no final da nota é possível verificar que no código postal da PJ está escrito "Lisbonne" e não "Lisboa".

Encabeçada por logótipos da PJ, da Europol e da Interpol, a mensagem fraudulenta, alegadamente remetida por uma “Brigada de Proteção de Menores” da “Direção Central da Polícia Judiciária – denominações e departamentos que não existem na estrutura orgânica da PJ – refere-se a uma “convocação em tribunal” para “efeitos de investigação judicial”.

"Aconselham-se os destinatários deste email fraudulento a não executar os comandos que a mensagem proponha, a bloquear imediatamente o remetente, a reportar o spam e a apagar a mensagem, não devendo clicar em links dela constantes ou abrir qualquer anexo remetido com este tipo de emails sob pena de comprometer a segurança do seu equipamento e dos seus dados pessoais", sugerem as autoridades.

"A Polícia Judiciária desenvolve diligências para identificar a origem e autoria deste tipo de mensagens", termina a nota.