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O governo português formalizou este domingo o reconhecimento do Estado da Palestina, com Paulo Rangel a pedir que todos os reféns palestinianos sejam libertados e que se "inicie o cessar-fogo".

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, esta decisão do governo "resulta diretamente da deliberação do Conselho de Ministros do passado dia 18, tomada no culminar de um procedimento de consultas em que se verificou a convergência do presidente da República e de uma larguíssima maioria dos partidos com assento parlamentar".

"O governo português reafirma neste ocasião o direito do Estado de Israel à existência e as suas efetivas necessidades de segurança, bem como a especial amizade entre os povos português e israelita", disse ainda.

Segundo Rangel, "Portugal preconiza a solução de dois Estados como única via pela paz justa e duradoura". Assim, relembra que o governo "tem condenado as restrições à entrada humanitária, a fome generalizada, a deslocação da população", assim como a "resposta desproporcional que provoca tantas vítimas civis" e "a destruição de infraestruturas civis, como escolas e hospitais".

"Neste dia em que Portugal reconhece o estado da Palestina e reafirma a sua vontade de fortalecer as profundas e antigas relações de amizade com o povo israelita e as renovadas e auspiciosas relações com povo palestiniano, exortamos, do fundo dos nossos corações, que cessem todas as hostilidades, que se abra uma fresta de luz para a paz", notou ainda.

O ministro falou ainda da relação com Israel. "Desejamos que Israel possa compreender esta nossa posição. Ela não é feita nunca, em caso algum, contra Israel. É feita a favor da paz e do direito do povo palestiniano à autodeterminação".

Portugal segue-se ao Reino Unido, Canadá e Austrália, que formalizaram o reconhecimento do Estado da Palestina esta manhã. Outros países europeus, como França, Bélgica e Luxemburgo, preparam-se para dar o mesmo passo.

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