“Quero acima de tudo apelar aos militantes do PPD/PSD para que participem em massa nestas eleições, faça sol ou faça chuva, e deem ao país uma grande prova de força e um grande sinal de vitalidade”, afirmou, pouco depois de exercer o seu direito de voto nas eleições diretas para a escolha do presidente do PSD, cerca das 14:40.
Questionado se está confiante nos resultados, Santana Lopes respondeu afirmativamente, mas disse que, em dia de eleições, prefere afirmar-se “confiante no futuro do partido para as grandes batalhas dos próximos dois anos”.
Confrontado com as palavras proferidas, poucos minutos antes, pelo ainda presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, de que o partido terá de ter um resultado significativo se quiser voltar ao poder, Santana Lopes disse estar consciente dessa “grande responsabilidade”.
“Não há duas sem três, espero que o PPD/PSD vá para a terceira vitória consecutiva em legislativas, espero que a próxima seja com maioria absoluta”, desejou.
Santana Lopes cruzou-se com Passos Coelho, que votou cerca de 10 minutos antes num hotel em Lisboa onde estão instaladas as secções de voto da capital, e os dois cumprimentaram-se amigavelmente.
Questionado se, se vencer, conta com o seu adversário nestas eleições, Rui Rio, Santana disse contar “com todos”.
“A minha tarefa a partir de logo à noite é unir, para depois ganharmos os combates externos (…) Ficaria muito contente se hoje houver uma grande percentagem dos inscritos a votar”, afirmou, reiterando o seu apelo à participação.
Mais de 70 mil militantes do PSD vão poder escolher hoje o próximo presidente social-democrata e sucessor de Pedro Passos Coelho nas eleições diretas disputadas entre Pedro Santana Lopes e Rui Rio.
De acordo com a secretaria-geral do PSD, os militantes com quotas pagas até ao fecho dos cadernos eleitorais (15 de dezembro) e que podem votar hoje são 70.385, universo eleitoral semelhante ao de outras diretas em que houve disputa.
As eleições internas no PSD decorrem hoje entre as 14:00 e as 20:00, em 396 mesas de voto distribuídas em Portugal continental, Açores, Madeira, Europa e Fora da Europa, estando envolvidas cerca de 2.800 pessoas no processo eleitoral.
Além do próximo presidente do PSD, os militantes sociais-democratas elegerão ainda os delegados ao Congresso, que se realizará entre 16 e 18 de fevereiro, em Lisboa, onde tomará posse o novo presidente do partido e serão eleitos os órgãos nacionais.
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