A GNR lembra que "a colheita de pinhas de pinheiro-manso é proibida entre 1 de abril e 1 de dezembro". E "ainda que esteja caída no chão, a sua apanha está interditada por se encontrar em época de defeso", diz a guarda. O objetivo é salvaguardar "o crescimento e desenvolvimento da pinha e do pinhão e evitando a colheita da semente com deficiente faculdade germinativa e mal amadurecida", acrescenta um comunicado da GNR de Viseu.
Afinal, o "pinheiro-manso (Pinus pinea) é uma espécie florestal com um crescente interesse económico, cuja importância do comércio externo de pinha e de pinhão tem contribuído para a promoção de importantes dinâmicas económicas à escala regional, uma vez que o pinhão produzido em Portugal é de todos o mais valorizado pelas suas características nutricionais."
O lembrete surge depois de o Comando Territorial de Viseu, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Mangualde, ter apreendido, na sexta-feira, cerca de 250 quilos de pinhas mansas, Pinus pinea, no concelho de Mangualde.
"No decorrer de uma ação de patrulhamento direcionada para a fiscalização da apanha da pinha mansa, os elementos do NPA detetaram um homem de 55 anos a efetuar a colheita de pinhas mansas fora do período permitido na lei", diz a GNR. "Da ação resultou a elaboração de um auto de contraordenação por colheita de pinhas fora do período legal para o efeito e a apreensão de nove sacos de pinhas de pinheiro-manso", acrescenta.
"Os factos foram remetidos ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)."
Já no dia 10, a guarda tinha anunciado a apreensão de mais de duas toneladas e meia de pinhas, tendo uma pessoa sido detida, no concelho de Coruche, divulgou na quarta-feira o Comando Territorial da GNR de Santarém.
Num comunicado, a GNR refere que na sequência de uma operação policial em Coruche foram apreendidos 2.790 quilos de pinhas de pinheiro manso, quatro varas de alumínio, cinco escadas em ferro e um atrelado, tendo sido detido um homem suspeito de “apanha ilícita fora de época”.
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