O FA terá como propósito "desenvolver e executar políticas" para afastar Nicolàs Maduro da Presidência da República, que, dizem, está usurpada pelo atual primeiro mandatário, uma vez que as eleições antecipadas de 2018, segundo eles, "foram irregulares e sem garantias".

Segundo Gabriel Puerta Aponte, secretário-geral do partido Bandera Roja, apesar de ser um fator alternativo, vão continuar vinculados à Frente Ampla Venezuela Livre na procura de soluções concretas para a crise que afeta o país.

"A unidade é fundamental e, hoje mais que nunca, devemos estar unidos. Se tivermos algumas divergências é porque não temos sido suficientemente amplos para conseguir articular as forças para obter a vitória", disse.

Em declarações aos jornalistas, durante um encontro na sede do partido opositor Vontade Popular (o mesmo do líder opositor e presidente do parlamento, Juan Guaidó), explicou que depende dos políticos que haja uma mudança na Venezuela.

"Temos que seguir o caminho da pressão e a pressão tem que subir, tem que ser ascendente, contundente e sustentada até a vitória", frisou.

Por outro lado, recordou que o presidente do parlamento tem insistido na importância de a oposição permanecer unida para que a Venezuela seja definitivamente livre.

O novo Fator Alternativo da Frente Ampla Venezuela Livre (FAVL) está composto pelo Movimento Democracia e Inclusão, Força Liberal, Bandera Roja, Nuvipa, Ponte, Movimento Republicano, Mover-se, Unidade Noe, Unidos pela Venezuela, Vanguarda Popular, Esquerda Democrática, MPAD, Parline, Tizón Anzoátegui, GuajiraVen e Aprisal.

A aliança opositora Frente Ampla Venezuela Livre foi criada a 8 de março de 2018 pela extinta Mesa de Unidade Democrática (MUD).

A crise política na Venezuela agravou-se desde janeiro de 2019, quando o presidente do parlamento, o opositor Juan Guaidó, jurou assumir, publicamente, as funções de presidente interino do país até conseguir "o cessar da usurpação presidencial, um governo de transição e eleições livres e transparentes" no país.