A festa estava pronta e nem esperou o apito afinal do Famalicão - Benfica.
A pé, de carro, trotinete e metro e mota, tudo valeu para chegar ao Marquês de Pombal em Lisboa e começar a festa.
Pais, filhos, amigos e conhecidos, novos e velhos rumaram ao sítio onde todos sabiam que havia encontro marcado. Podia não ser este domingo, que nesta coisas do futebol não há garantias e os sportinguistas levam as lei das probabilidades ainda mais a sério. Mas, ao mesmo tempo, havia qualquer coisa que dizia que sim, que podia mesmo ser hoje. O sofá era só um ponto de partida e havia quem o cantasse.
Do, Ré, Mi
Fá,Sol, Lá
O Sporting é campeão no sofá
Em Alvalade, a equipa cantava e abraçava-se. Pela cidade, disparavam os festejos. Literalmente. O fogo de artifício e os foguetes começaram a ouvir-se nos últimos minutos do jogo que lá a norte confirmava a notícia que os adeptos esperavam: o Sporting não estava em campo este domingo, mas tornava-se campeão a duas jornadas do campeonato acabar. Quase parece fácil, coisa que um sportinguista nunca sente que é.
Campo de Ourique, em Lisboa, foi um dos bairros onde o fogo de artifício não se fez esperar e quanto mais perto do Marquês de Pombal mais tochas se ouviam ressoar.
Onde vai um, vão todos. Esta noite, a frase é mais verdadeira que nunca para os sportinguistas que acorrem à festa. Ninguém está sozinho, ou pelo menos assim parece.
A festa que podia ser ou não ser estava preparada. Tudo a postos para a enchente que esta noite e madrugada irá manter as ruas cheias de verde e branco. Postos de revista, casas de banho, polícia a supervisionar a chegada de mais e mais pessoas.
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Mas a pergunta que mais se ouve é a mesma um pouco por toda a parte: "onde é que estás ?".
Os telefonemas e as mensagens não páram.
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