“Fazer um ramo do transporte turístico no Martim Moniz, retirando-o da Baixa: os autocarros de Turismo, os ‘tuk tuk’ e ser ali um centro, aproveitando as escadas rolantes que estamos a fazer de acesso ao Castelo e evitar que as camionetas de turistas passam em frente à Sé e destruam o património para chegar ao Castelo, são medidas que estamos a estudar”, afirmou Manuel Salgado.
Estas afirmações foram feitas durante a conferência “Observatório: O Imobiliário em Portugal”, organizada em Lisboa, pelo Jornal de Negócios e imobiliária Century 21, depois de o autarca admitir um conflito entre o alojamento local e a habitação permanente.
O autarca enumerou algumas medidas que podem servir como solução, como “descentralizar polos de atratividade”.
“Por exemplo, constituir um importante polo de atração na zona do Lumiar, juntando o Museu do Teatro com o Museu do Traje e com visita a zonas que são extremamente interessantes do ponto de vista patrimonial, como é o Paço do Lumiar, é um desafio”, afirmou o autarca, referindo, ainda, a possibilidade de uma aposta na Praça de Espanha, com a Fundação Calouste Gulbenkian como âncora e na zona oriental ribeirinha.
A hipótese de desviar transportes turísticos para o Martim Moniz é, assim, também incluída na lista de medidas possíveis para “atenuar os conflitos, melhorar a qualidade de vida na cidade de Lisboa, tanto para os residentes, como para quem visita” a capital, resumiu.
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