Se não conseguir ver esta newsletter clique aqui.

 
Image

Newsletter diária • 21 nov 2022

 
Facebook
 
Twitter
 
Instagram
 
 
 

Clima de “falta de ambição”

 
 

A 27.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas começou a 6 novembro e terminou este domingo em Sharm el-Sheik, no Egito, juntando 112 chefes de Estado e de Governo.

O que foi decidido?

Da COP27 sai a adoção de dois textos principais: uma declaração final e uma resolução sobre a compensação pelos danos causados pelas alterações climáticas sofridos por países vulneráveis.

Para a presidência egípcia, o saldo é positivo, já que considera que os acordos alcançados cumprem o objetivo inicial de tornar Sharm el-Sheikh a “conferência de implementação”, disse o primeiro-ministro do Egito, Sameh Shukri no discurso de encerramento dos trabalhos.

Em termos gerais, a declaração final da COP27, sobre a redução das emissões, ressalta a necessidade urgente de reduções imediatas, profundas, rápidas e sustentadas das emissões globais de gases que causam efeito de estufa, responsáveis pelas alterações climáticas.

Quanto aos objetivos de limitar o aquecimento, reafirma o objetivo do Acordo de Paris de conter o aumento da temperatura média abaixo de 2° Celsius relativamente aos níveis pré-industriais e de continuar os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5° Celsius.

Sobre a resolução sobre compensações, foi decidido estabelecer novos acordos para criação de fundos de apoio aos países em desenvolvimento para que lidem com os danos causados pelas alterações climáticas, incluindo fornecer e ajudar a mobilizar recursos novos e adicionais.

Quais as reações ao que foi alcançado? 

  • O secretário-geral da ONUAntónio Guterres, fala mesmo em “falta de ambição”. "Precisamos de reduzir drasticamente as emissões [de gases com efeito de estufa] agora — e essa é uma questão a que esta COP não respondeu", disse;
  • As ONG portuguesas Zero e Oikos classificaram como “histórico” a criação do fundo de compensação por perdas e danos, mas consideram que a redução das emissões “fica muito aquém do necessário”;
  • Suíça lamentou que na conferência não tenham sido impostas obrigações aos principais emissores de gases com efeito de estufa;
  • Paquistão elogiou a aprovação do acordo de compensações;
  • África do Sul saudou os “progressos adicionais”, mas considera serem “necessárias mais ações urgentes para garantir o cumprimento das obrigações dos países desenvolvidos”;
  • A França elogiou o progresso conseguido para os países mais vulneráveis, mas lamentou “a falta de ambição climática” e não se ter avançado nos “esforços adicionais para reduzir os gases que provocam efeito de estufa nem em eliminar progressivamente os combustíveis fósseis”;
  • Alemanha fala em "avanço" na justiça climática, mas em "frustração" nas emissões;
  • O Reino Unido elogiou “o progresso” feito, mas defendeu que “é preciso fazer mais”.
 
 

Mundial do Qatar:

 
 

Quem joga hoje:

  • 13h00 - Inglaterra vs. Irão (Sport TV1)
  • 16h00 -  Senegal vs. Países Baixos (Sport TV1)
  • 19h00 - EUA vs. País de Gales (RTP1 e Sport TV1)

A polémica:

  • FIFA ameaçou com cartões amarelos. As seleções de Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos e Suíça anunciaram em comunicado conjunto que não vão usar as braçadeiras coloridas (OneLove) nos respetivos jogos do Mundial 2022, depois de a FIFA ter ameaçado que os capitães de equipa poderiam ver cartão amarelo por entrarem em campo com as cores da comunidade LGBT.

Também é notícia:

  • O Qatar tornou-se o primeiro anfitrião a perder o seu encontro de estreia no ‘seu’ Campeonato do Mundo de futebol, ao cair por 2-0 na receção ao Equador, no encontro de abertura da edição de 2022;
  • Indignados com a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante o Campeonato do Mundo, no Qatar, os adeptos do Equador manifestaram-se ao intervalo da partida inaugural da competição. O momento já é viral;
  • Morgan Freeman e uma mensagem de tolerância para afastar polémicas. Foi assim que o Qatar abriu o Mundial2022;
  • Alexandra Leitão sobre a deslocação de Marcelo, Costa e Santos Silva ao Qatar: "Não deviam ir, porque não é diplomacia de negócios, não é uma representação de Estado, é ir ver um jogo de futebol por mais importante que a seleção nacional seja".

A frase

 
 
A newsletter do SAPO24 é útil para si? A sua opinião é importante
 
 

Atualidade

 

Queremos que a newsletter do SAPO24 sirva melhor os nossos leitores, por isso a sua opinião é tão importante. Só pedimos dois minutos para responder a este questionário.