"Queremos cerveja". O pedido dos adeptos equatorianos foi partilhado nas redes sociais pelos presentes no Estádio Al Bayt, em Al Khor, e aconteceu ao intervalo do jogo ganho pelos sul-americanos.

A FIFA recuou na decisão de autorizar a venda de cerveja nos estádios do Mundial2022, acedendo ao pedido do Qatar, a dois dias do início do torneio.

“Após conversações entre as autoridades do país organizador e a FIFA [foi decidido] suprimir os pontos de venda de cerveja no perímetro dos estádios”, informou a Federação Internacional de Futebol, em comunicado divulgado no sítio oficial na Internet.

A FIFA preferiu concentrar a venda de bebidas alcoólicas nas designadas ‘fan zones’ e em estabelecimentos autorizados, retirando-as das proximidades dos recintos onde se vão disputar os jogos do Mundial2022.

O pedido partiu da família real do Qatar e poderá criar um problema financeiro com um dos principais patrocinadores da competição, a marca de cerveja Budweiser, que poderá exigir uma indemnização milionária.

No Qatar, o consumo de álcool é bastante restrito e a bebida pode ser consumida apenas em alguns hotéis da capital.

Durante o Mundial2022, estes regulamentos foram relaxados, mas o álcool continua a não ser vendido em supermercados e os preços das bebidas podem alcançar valores muito elevados - um litro de cerveja chega a custar mais de 13 euros.

Durante o campeonato, hotéis, zonas de fãs e estádios criarão períodos específicos em que é permitida a venda de álcool, embora com limitações, como a impossibilidade de comprar mais de duas cervejas ao mesmo tempo.

Com Lusa