Cerca das 09:00 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, baixava 0,39% para 5.426,32 pontos, com 16 'papéis' a descerem, um a subir e dois a manterem a cotação (Novabase em 5,20 euros e REN em 2,49 euros).

Os títulos da EDP Renováveis e da Pharol eram outros dos que mais se desvalorizavam, estando a cair 0,93% para 21,22 euros e 0,86% para 0,08 euros.

As ações da Ramada Investimentos, Galp e Altri também desciam, designadamente 0,80% para 7,44 euros, 0,61% para 8,40 euros e 0,58% para 5,13 euros.

Em sentido contrário, as ações da Semapa eram as únicas que se valorizavam, estando a subir 1,23% para 11,56 euros.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em baixa, à espera de vários indicadores macroeconómicos, como a confiança empresarial na Alemanha e a taxa de inflação em novembro da zona euro e da União Europeia.

As bolsas europeias abriram hoje a seguir a tendência de baixa de Wall Street, que assim reagiu à reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed), que confirmou na quarta-feira que vai acelerar a redução do programa de compra de dívida e, ainda que de momento não tenha alterado as taxas de juro, admitiu que pode subir até três vezes as taxas de juro em 2022 devido à subida da inflação.

Nesta semana durante a qual os bancos centrais foram os protagonistas, na quinta-feira o Banco Central Europeu (BCE) assegurou que está disposto a comprar dívida ainda que fora do programa de emergência da pandemia da covid-19 e o Banco de Inglaterra subiu as taxas de juro do Reino Unido, do mínimo de 0,1% para 0,25%, para conter a inflação.

O Banco do Japão começou na quinta-feira a sua reunião de política monetária mensal, durante a qual debaterá a necessidade de prolongar além de março de 2022 os programas de apoio financeiro devido à covid-19 perante a incerteza gerada pela variante Ómicron, e cujas decisões serão conhecidas hoje.

A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na quinta-feira, com o Dow Jones a cair 0,08% para 35.897,64 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.

O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 2,47% para 15.180,43 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos verificado em 19 de novembro.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1319 dólares, contra 1,1318 dólares na quinta-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.

O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 74,63 dólares, contra 75,02 dólares na quinta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).

Antes do aparecimento da nova variante da covid-19, os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.

MC // CSJ

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