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O antigo bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique Flávio Menete considerou hoje que o envolvimento de polícias no homicídio do observador eleitoral Anastácio Matavel mostra que o Estado moçambicano "permite erros de palmatória" na seleção de agentes de autoridade.
Flávio Menete, que também foi diretor nacional da Polícia de Investigação Criminal (PIC) de Moçambique, fez essa leitura na qualidade de advogado da família do observador eleitoral, durante as alegações finais do julgamento do homicídio na cidade de Xai-Xai, a pouco mais de 200 quilómetros de Maputo.
Anastácio Matavel, diretor executivo do Fórum das Organizações Não-Governamentais de Gaza (Fonga) e formador de observadores eleitorais, foi abatido no dia 07 de outubro do ano passado, oito dias antes da realização das eleições gerais.
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